Tiroteio assusta moradores da Muzema, na Zona Oeste do Rio

Uma intensa troca de tiros assustou moradores da Muzema, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, na noite de ontem. Segundo a Polícia Militar, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram acionados para a comunidade para uma ocorrência com reféns. No local, foram recebidos a tiros por criminosos, e houve confronto. Moradores, porém, relatam também ter havido um embate entre milicianos e traficantes que tentam tomar a área.

Nas redes sociais, diversos vídeos que mostram os tiros na comunidade foram compartilhados. De acordo com os moradores, ao menos desde a última quarta-feira há confrontos na Muzema. Eles também falam que ontem houve um aviso de toque de recolher e que receberam orientações para ficarem dentro de suas casas.

Em nota, a Polícia Militar informou que recebeu uma denúncia de que uma família era feita refém no interior da comunidade. Quando equipes da corporação chegaram ao local, criminosos armados dispararam contra os policiais e fugiram para a área de mata. Após buscas, os policiais constataram que a denúncia se tratava de uma informação falsa. De acordo com a PM, não há informações sobre prisões e apreensões durante a ação, que foi encerrada ainda na noite de ontem.

Cidade Integrada

No último sábado, o programa Cidade Integrada, do Governo do Rio, completou um ano. Iniciado em comunidades como o Jacarezinho, na Zona Norte, e a Muzema, na Zona Oeste, a ação tinha como uma das funções o combate à criminalidade. Em nota divulgada no fim de semana, o Governo afirma que houve prisões de traficantes e milicianos, assim como apreensão de drogas, armas, munição e veículos roubados ao longo do primeiro ano do programa.

Ainda de acordo com nota, equipes do 31º BOM (Recreio dos Bandeirantes), do Comando de Polícia Ambiental e do Comando de Operações Especiais (COE) atuam na região. Ao todo, 228 criminosos foram presos no período de um ano. O Governo afirmou, ainda, que uma cabine blindada foi inaugurada na comunidade no último dia 10.

Moradores da comunidade, porém, afirmam não observar mudanças na segurança desde que o programa foi implementado na região.

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