Time de atendimento de emergência da Enel Rio conta com 11 colaboradoras desde o fim do ano passado

 A Enel Distribuição Rio celebra o Dia Internacional da Mulher deste ano com a satisfação de ter, entre os seus times de Operação, 11 mulheres. Desde o ano passado, as equipes dos polos operacionais que atuam no atendimento de emergência em campo nas regiões de Macaé e Angra dos Reis passara a contar com a colaboração das novas eletricistas. Elas foram admitidas dentro do projeto de contratação de colaboradores próprios da Enel, que tem o objetivo de garantir uma prestação de serviço ágil, rápido, eficiente e de qualidade.

 

As mulheres recém-contratadas passaram por uma etapa de treinamentos e contam com os melhores equipamentos e ferramentas capazes de assegurar um desempenho de excelência em ocorrências emergenciais, principalmente durante eventos climáticos adversos. “Para que tudo funcione da melhor forma, elas foram treinadas para atuar em uma operação estruturada com planejamento e controle centralizado bastante tecnológico, que otimiza as rotas e busca a melhoria contínua dos atendimentos”, comenta José Luis Salas, diretor de Operação da Enel Rio.

 

Conheça as experiências de Nayara e Thatiane no time da Operação

 

Confira as experiências de duas colaboradas: Nayara Nascimento e Tathiane Castelo Branco, que atuam na área operacional da Enel Rio, e seus desafios com resultados positivos na vida pessoal, na empresa e para o cotidiano dos clientes.

 

Nayara Nascimento: Operadora do Centro de Operações do Sistema (COS)

 

Nayara da Silva Nascimento, 32 anos, atua como Técnica em Eletrotécnica no Centro de Operações do Sistema (COS) da Enel Distribuição Rio, distribuidora que fornece energia a mais de 3 milhões de clientes em 66 municípios do Estado. Sua rotina é não ter rotina. Isso porque Nayara trabalha em turnos, com escalas divididas entre das 7h às 15h, das 15h às 23h e das 23h às 7h.

 

Mãe de Lívia, de 3 anos, Nayara faz parte do time de operadores do COS responsável por supervisionar e controlar o sistema elétrico de toda a área de concessão da distribuidora. O COS da Enel Rio fica no Aqwa Corporate, prédio sede da empresa, localizado na Zona Portuária do Rio. Para manter o pleno funcionamento do espaço, mais de 100 profissionais se revezam 24 horas por dia, sete por semana, para realizar a supervisão e o controle da rede elétrica da área de concessão da distribuidora, em tempo real. A operação centralizada da rede é possível graças à supervisão remota de todas as instalações elétricas da empresa, incluindo subestações, linhas de transmissão e circuitos de média tensão.

 

Estava escrito

 

Desde pequena, a energia elétrica já chamava a atenção de Nayara. Ela sempre soube que queria trabalhar nesta área. Estudou em uma escola pública de ensino médio (técnico) e, em 2009, aos 18 anos, quando terminou o Ensino Fundamental II, participou de uma visita com sua turma ao Centro de Operações da Enel (na época Ampla): “Quando parei em frente ao vidro do COS, vi um monte de gente trabalhando com inúmeras telas, diagramas unifilares, um telão gigante. E todos eram homens. Eu falei para o professor: que lugar incrível!  Imagina ter o estado do RJ na ponta dos dedos? Um dia quero trabalhar aqui!” E lá se vão 14 anos…

 

Pouco tempo depois deste episódio, a empresa abriu uma vaga de estágio para a área de eletrotécnico. Nayara concorreu com todos os seus colegas de turma. “Eu estagiei por um ano na pré-operação (onde todas as documentações das atividades programadas são elaboradas). Aprendi muito ali, mas eu gostava mais da emoção, sabe? Era algo mais planejado, onde são organizados os programas de desligamentos das subestações, das linhas de transmissões, e eu queria viver a emoção de pensar e agir rápido”, diz.

 

Cada vez mais apaixonada pela atividade, depois das horas de estágio, Nayara ainda ficava mais tempo no COS para acompanhar de perto as operações. “Meu chefe me perguntava se eu realmente gostava do que estava fazendo, pois se tratava de um trabalho super cansativo, sem rotina e sob pressão. Ela não tinha a menor dúvida, mesmo, que, na época, não houvesse referência de outras mulheres na função.

 

Entre os operadores do COS, Nayara é a mais nova em idade, porém, a mais experiente na área. Ela treina todos os operadores novos. Em março deste ano, ganhou o prêmio “Capacete de Ouro”, um programa de reconhecimento interno da empresa, por ser referência em trabalhar prezando a segurança das equipes na rua.

 

Na contramão do dia

 

Para a maior parte das pessoas, trabalhar durante a madrugada pode parecer muito difícil. Já Nayara prefere esse horário: “Eu gosto muito mais. Não tem trânsito, as ruas estão mais calmas. Quando, enfim, amanhece e Nayara volta para casa, e se dedica a cuidar da filha Lívia, de 3 anos, que estuda em escola integral devido à rotina diferente da mãe. Mas Nayara conta com uma importante rede de apoio para ajudá-la com a pequena: seus pais, que moram bem perto da sua casa. E nunca está cansada para o lazer. Ela curte sair com as amigas, ler, assistir séries, meditar, ficar com seus cachorros e sua filha, viajar na folga e estudar sobre a mente humana.

 

Tathiane Castelo Branco: Uma das mulheres na Operação de Macaé

 

Tathiane Castelo Branco, 40 anos, é casada, mãe de duas filhas e uma das mulheres que passou a integrar o time operacional da Enel na região de Macaé, mais especificamente na base operacional de Rio das Ostras.

 

Sua jornada como eletricista teve início há cerca 2 anos, depois de se deparar com um anúncio da Enel em uma rede social para trabalhar em um projeto com o objetivo de capacitar mulheres para se tornarem eletricistas. Diante do contexto desafiador de 2020, quando a pandemia estava em seu auge, Tathiane viu nessa oportunidade não apenas uma maneira de adquirir novas habilidades, mas também de ocupar sua mente de forma produtiva.

 

Sobre a melhor parte de seu trabalho, Tathiane destaca a gratificação de solucionar problemas. Para ela, a capacidade de resolver questões que afetam diretamente a vida das pessoas é um aspecto particularmente interessante e recompensador de sua profissão. Tathiane comenta que encontra satisfação ao perceber que a sua dedicação ao trabalho contribui para manter as comunidades abastecidas de energia elétrica.

 

Para quem está começando na profissão, ela dá conselhos valiosos. Enfatiza que ser eletricista não é uma tarefa difícil, mas requer extrema cautela e atenção, especialmente no que diz respeito à segurança. Ela encoraja outras mulheres a seguir seu exemplo “com determinação e paixão pela profissão, fundamentais para superar obstáculos.”

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