Investigado por erro médico, cirurgião plástico equatoriano volta a operar no Rio com consultas a R$200

Bolívar Guerrero da Silva foi acusado e preso, no ano passado, por tentativa de homicídio contra a dona de casa Daiane Chaves Cavalcante após uma cirurgia plástica mal sucedida. Tribunal do Júri concluiu que não houve intenção de matar

O médico equatoriano Bolívar Guerrero Silva voltou a operar no Hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Bolívar foi acusado de tentativa de homicídio e cárcere privado contra a dona de casa Daiane Chaves Cavalcante, que foi sua paciente 2022. A 2ª Promotoria de Justiça Criminal junto à 4ª Vara Criminal (Tribunal do Júri) concluiu que não houve intenção de matar por parte do médico, “embora existam outros crimes e infrações que irão continuar em apuração”. Na unidade, ele cobra R$200 por consulta.

 

As mulheres alegaram que, além de não terem o resultado esperado com as cirurgias, sofreram complicações e problemas de saúde e mostram desespero por terem ficado “deformadas” com os procedimentos. As operações eram feitas no Hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O médico deixou a prisão em fevereiro deste ano.

Em nota, o MP diz que havia indícios do crime de tentativa de homicídio nas apurações iniciais, entretanto, após ouvirem várias testemunhas, inclusive médicos que participaram das cirurgias, do tratamento da vítima na internação, médicos contratados pela vítima e médicos que a receberam na transferência ao Hospital Federal de Bonsucesso, constataram não haver indícios de crime de competência do Tribunal do Júri, ou seja, crime doloso contra a vida. O processo ainda aguarda decisão pela Justiça

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