Fã de Fórmula 1 e ‘rei do kart’, Martinelli se inspira em Lewis Hamilton para seguir em alta no Fluminense

Fã de Fórmula 1, Matheus Martinelli decidiu experimentar um novo esporte: o automobilismo. Perto do CT Carlos Castilho, começou a andar de kart e adotou como novo hobbie. Segundo ele, “está procurando um adversário” e tem desafiado os jogadores do Fluminense a vencê-lo. Ninguém teve sucesso. Essa é uma das várias versões do volante de 21 anos, que enfrenta hoje o Bangu, às 16h, no Mané Garrincha, em Brasília. Se adaptar, dentro e fora de campo, é uma de suas principais características.

— Passei a andar ali perto do Metropolitano [Shopping localizado próxmo ao CT do Fluminense]. Chamei a galera, fomos uns cinco, seis amigos para competir. Agora posso dizer que sou bom no kart (risos). Nunca tinha brincado disso. Aí fui com os meus amigos e parentes e gostei. Se tornou um hobbie. Vou umas cinco vezes a cada duas semanas. Quando tenho tempo a noite, estou lá. Não estou achando mais adversários no Fluminense (risos). Já levei o Pedro Rangel, o Gustavo [Apis], o Alexandre [Jesus]. Mas ninguem ganha de mim — completa.

Martinelli vê o kart como um complemento de rotina, mas seu ídolo na Fórmula 1 para uma inspiração para o futebol. O volante não esconde a admiração pelo britânico Lewis Hamilton e cita pensamentos do tetracampeão mundial que o ajudam dentro de campo pelo Fluminense.

— É incrível, né? Ele é um cara que já ganhou tudo e tem a ambição de ganhar mais. É um ícone para o esporte e essa ambição é algo que me inspira. Não importa quantos títulos ele tem, quantos recordes. Ele sempre quer mais.

O volante acredita que está vivendo seu melhor momento no Fluminense e credita a dois fatores: a melhor adaptação no elenco profissional e ao técnico Fernando Diniz, que o ajudou a “entender melhor o jogo”. Ele admite que teve dificuldades no início da passagem pelo profissional, mas agora se vê no caminho certo.

— Foi uma mudança que não é fácil. Demorei, sim, um pouco para me adaptar a essa ambiente. Torcida, imprensa… Mas depois de um certo período, me adaptei bem. Acho que o mais complicado foi a questão da torcida. A nossa sempre está presente, então entramos para ganhar. Mas quando estamos atrás, vem pressão e deixava a gente mais ansioso. Mas isso é algo que temos que aprender a controlar.

Por fim, Martinelli falou sobre a parceria com André, convocado ontem para a seleção brasileira. Companheiros desde as categorias de base, eles vivem um dueto de anos no Fluminense.

— Eu e André somos muito parceiros. Dentro e fora de campo. Sempre conversamos muito no aquecimento antes do jogo, nos treinos. É um cara que etenho total confiança e ele também. Facilita muito esse entrosamento. Com o passar dos jogos, vamos entendendo os movimentos de cada um e isso vai facilitando.

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