Espaço da Mulher Mesquitense celebra Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha com roda de conversa

 Com o tema “Desconstruindo padrões violentos”, encontro promoveu momentos de troca de experiências e fortalecimento feminino


Na última sexta-feira, dia 28 de julho, o Espaço da Mulher Mesquitense foi palco de um evento marcante: uma roda de conversa alusiva ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha. A ação reuniu mulheres negras engajadas em políticas públicas, assim como alunas do local. Com um ambiente aberto a discussões, a atividade propôs reflexões sobre o tema e uma interação por parte de todas presentes, a fim de gerar um momento de união e enriquecimento feminino.

A ação teve por objetivo reconhecer e celebrar a luta das mulheres negras, abordando temáticas como a visibilidade do papel delas na realidade brasileira e discussões sobre racismo e machismo. Além disso, tópicos como o impacto da violência com maior prevalência nesse público, a desconstrução de ideias preconceituosas e a construção de uma sociedade democrática e igualitária também fizeram parte dos assuntos abordados.

“Essa ainda é uma luta constante e precisamos valorizar essa data. Estamos aqui buscando desconstruir esses padrões da sociedade e fortalecer o pertencimento social dessas mulheres”, afirma Silvânia Almeida, coordenadora municipal de Políticas Públicas para as Mulheres e responsável pelo Espaço da Mulher Mesquitense.

A atividade contou com convidadas especiais para compor a roda de conversa, sendo elas: Ana Paula Ramos, subsecretaria de Direitos Humanos e Promoção de Cidadania de Queimados; equipe da comandante Maria da Glória Bastos, da Guarda Municipal do Rio de Janeiro; Alexandra Cristina Menezes, assistente social da Segurança Presente de Miguel Couto; Ana Beatriz da Silva, professora do Programa Mulheres Empoderadas; Sonia Lopes, coordenadora do CIAM Baixada; Aline Lacerda Vicente, coordenadora da Proteção Social Especial de Mesquita; e representantes da Assistência Social do município.

“É necessário um espaço para o fortalecimento das mulheres, principalmente as negras, que também construíram a grandeza deste país. A incidência da violência é maior no público preto feminino e uma roda de conversa como essa proporciona muito esclarecimento”, destaca a subsecretária de Direitos Humanos e Promoção de Cidadania de Queimados, Ana Paula Ramos.

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