Campos segue com saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada

Pelo sexto mês consecutivo, este ano, o município de Campos apresenta saldo líquido positivo na geração de empregos com carteira assinada no setor privado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP). Entre janeiro e julho, o total de vagas formais criadas na cidade atingiu 4.528 novas oportunidades de emprego.
No mês de julho, especificamente, o saldo positivo atingiu 362 vagas, dos quais 106 no Setor de Serviços; 97 no Setor do Comércio, que volta a ter resultados positivos; 87 na Agricultura; e 83 na Construção Civil. Somente a indústria teve resultado negativo, com perda de 11 vagas.
O diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o economista Ranulfo Vidigal, destaca os fatores que contribuíram para esse desempenho positivo no mercado de trabalho campista e cita o processo de recuperação do nível de atividade econômica do setor privado na cidade. “Segundo os dados compilados pela Secretaria de Estado de Fazenda, enquanto em 2020, em função da pandemia, a cidade apresentava queda de 26% no seu ritmo de negócios, nos anos recentes de 2021, 2022 e no primeiro semestre de 2023, o nível de atividade no setor privado cresceu 34%”, explica.
Ranulfo ressalta ainda o incremento da massa de salários ampliada, que é o somatório do valor das aposentadorias, pensões, salários de funcionários públicos municipais, estaduais e federais e salários de trabalhadores no setor privado local.
“Pelo comportamento positivo da economia local incentivado pelos investimentos públicos em infraestrutura da Prefeitura que se refletem numa arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS), cujo crescimento soma 28%, na comparação entre o primeiro semestre de 2023, em relação ao mesmo período em 2022”, frisa Ranulfo Vidigal.
Para ele, outro fator também influencia neste quadro de recuperação e geração de emprego. “Neste contexto, é auspiciosa a entrada em vigor, no mês de agosto, do processo de recomposição do poder de compra dos 14 mil servidores públicos municipais ativos e inativos e seu efeito multiplicador sobre o comportamento futuro no varejo local”, finaliza o economista.

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