Gabriel Monteiro passa por audiência em processo de assédio sexual contra funcionários

O ex-vereador Gabriel Monteiro passa, nesta terça-feira (4), por uma audiência de instrução e julgamento pelas acusações de importunação e assédio sexual contra ex-funcionários do seu gabinete. Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) informou que, como o processo corre em segredo de Justiça, a audiência não é pública e somente as partes envolvidas poderão acompanhar.

O ex-PM está preso na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, que integra o presídio de Bangu 8, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio, desde o dia 9 de novembro, quando foi transferido. Ele teve o primeiro mandado de prisão expedido pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal, que aceitou a denúncia do Ministério Público sobre o crime de estupro que ocorreu no dia 15 de julho. Na ocasião, uma jovem, de 23 anos, afirmou que conheceu Gabriel na boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, e teria ido com ele para a casa de um amigo, no Joá, na Zona Sul.

Segundo a vítima, o ex-parlamentar teria usado de violência para fazer sexo com ela, inclusive mostrando uma arma, empurrando-a na cama, segurando seus braços e desferindo tapas no rosto da vítima. Ele também teria forçado a relação sexual sem usar preservativo, apesar dos apelos da mulher.
Outros processos do ex-vereador
Além do processo dos ex-funcionários, Gabriel Monteiro também responde por peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica, coação à testemunha e filmagens de relações sexuais com uma adolescente de 15 anos. A acusação de desvio de dinheiro público é referente à suspeita de desvio de R$ 422 mil dos cofres públicos.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio, o dinheiro seria o equivalente a salários de quatro assessores lotados na Câmara do Rio, mas que na verdade trabalhavam na produção de vídeos para o canal do político no YouTube, monetizado por ele.

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