Caso Henry Borel: MPRJ se posiciona contra soltura de Monique Medeiros

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) se posicionou contra a soltura de Monique Medeiros, nesta terça-feira (15). Monique é ré pela morte do próprio filho, Henry Borel, de 4 anos, e voltou a ser presa no dia 6 de julho, por determinação de Gilmar Mendes. A defesa dela havia entrado com um recurso contra a decisão do ministro Gilmar Mendes. Agora, o parecer do MPRJ será encaminhado à Procuradoria Geral da República (PGR).
Monique voltou à prisão após o ministro atender a um recurso de Leniel Borel, pai da criança, depois que o mesmo apontou que a ex-mulher estaria coagindo uma testemunha, além de estar utilizando as redes sociais.

A acusada estava em liberdade desde agosto do ano passado, quando o STJ aceitou habeas corpus e autorizou que ela respondesse em liberdade. Na decisão que determinou a volta imediata de Monique à prisão, Mendes defendeu em sua fala que o entendimento do STJ que liberou Monique “não apenas se divorcia da realidade dos autos, como também afronta jurisprudência pacífica” do STF.

Relembre o caso
Na madrugada do dia 8 de março, Henry Borel chegou a um hospital da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com manchas roxas em várias partes do corpo e o laudo da perícia apontou que a morte dele foi provocada por laceração hepática.
O caso foi investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca) que concluiu, em maio do mesmo ano, que Jairinho, padrastro da de Henry, agredia a criança. Os exames do IML apontaram 23 lesões no corpo da criança.
O inquérito também revelou que Monique sabia que o filho vinha sendo vítima do padrasto, mas se omitia. O ex-vereador e a mãe da criança foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. Atualmente, ambos estão presos, aguardando julgamento.

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