Alesp tem tumulto e confusão em fila para conseguir protocolar pedidos de CPI na manhã desta sexta

O processo para conseguir instaurar CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) na Assembleia Legislativa de São Paulo é marcado por confusão e tumulto na manhã desta sexta-feira (24), data em que os pedidos poderão ser protocolados pelos deputados na Casa.

Uma multidão composta por parlamentares e assessores se aglomerava no corredor em frente à porta do plenário.

A oposição briga para que seja respeitado o estatuto do idoso, o que garantiria ao deputado Suplicy (PT) prioridade na fila. Já os governistas gritam exigindo os pedidos sejam recebidos conforme as senhas.

Desde o início da semana, assessores de deputados estaduais dormem em uma fila para garantir vantagem nos registros dos primeiros PLs (Projetos de Lei) e CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito).

Deputados de oposição denunciam que a ação foi puxada pelos partidos que formam base de apoio ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), dentre os quais o PL, sigla do presidente da Casa, André do Prado, defensor de Tarcísio.

As regras da Alesp definem que apenas cinco CPIs podem ocorrem ao mesmo tempo e, para sua abertura, é respeitado um critério por ordem de chegada dos protocolos e aprovação dentro da Casa.

“Eles [assessores governistas] estão aqui para impedir a instalação de CPIs que possam prejudicar o governo”, diz o deputado Guilherme Cortez, do PSOL, que está em primeiro mandato na Alesp.

Quando instauradas, as CPIs possuem nove deputados membros que têm 120 dias para realizarem a investigação – que pode ser prorrogada por mais 60 dias.

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