Moro faz deboche sobre ‘calúnia’ após denúncia da PGR por fala de habeas corpus de Gilmar Mendes
O senador Sergio Moro (União) ironizou a denúncia da PGR o acusando de calúnia contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Em postagem nas redes sociais sobre o Arcabouço Fiscal, o ex-juiz pontuou que não estava caluniando padarias ao chamar a proposta do governo Luiz Inácio Lula da Silva de “conta de padaria”.
“Boa explicação. A conta de padaria do Governo não fecha (não estou caluniando padarias – é uma brincadeira)”, escreveu o senador.
Moro fez questão ainda de reforçar na postagem que sua referência à padaria se tratava de uma uma brincadeira. Este também tem sido o argumento do ex-juiz sobre a ação da PGR. O senador foi denunciado por calúnia após um vídeo onde aparece rindo e falando em “comprar um habeas corpus do (ministro do Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes” viralizar na internet. Ele justificou que sua fala foi feita no “contexto de uma brincadeira” e depois “claramente manipulada”.
– Não representa o que eu penso. Uma fala infeliz no contexto de uma brincadeira, mas que foi claramente manipulada e editada por aquelas mesmas pessoas, aqui evidentemente não me refiro ao procurador-geral da República, que buscam atualmente me incriminar falsamente em outros processos – disse Moro em pronunciamento no Senado.
No vídeo, com menos de dez segundos, Moro é questionado sobre uma possível ida à prisão e responde:
— Não, isso é fiança. Instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes — diz.