Morre uma das cadelas do batalhão de cães da PM que mais apreendeu drogas em ações no Rio

A Polícia Militar perdeu uma de suas principais integrantes do Batalhão de Ações com Cães (BAC) na última segunda-feira. Nasca, cadela da raça pastor malinois, tinha sete anos e foi responsável pela localização de grande quantidade de drogas durante operações da coporação. Uma das ações de maior destaque aconteceu em 2021, quando encontrou mais de uma tonelada de entorpecentes e armas sob um viaduto no Jacaré, na Zona Norte do Rio, o que se tornou uma das maiores apreensões da PM.

De faro apurado, Nasca é definida pelos integrantes da corporação como “atenta, companheira e operacional”. Durante o tempo de serviço, foi responsável por localizar toneladas de drogas e ajudou a apreender 27 armas durante as inúmeras operações às quais participou.

Em nota, a PM lamentou “a morte da guerreira que deixou um legado não somente para o BAC, mas para uma legião de policiais militares que vibravam em suas ações sempre com um faro certeiro e impressionante”.

Por estar presente nas operações da PM, Nasca também esteve em ações de alto risco e chegou a ser ferida em uma delas, em 2018, no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, episódio em que um policial morreu e outro ficou gravemente ferido.

Nasca esteve em diversas operações da PM no Rio
Nasca esteve em diversas operações da PM no Rio Foto: Divulgação/PMERJ

Segundo a Polícia Militar, Nasca morreu em decorrência de complicações de uma torção esplênica. Nesta doença ocorre a rotação do baço em volta do eixo vascular, o que pode evoluir para uma trombose vascular, principalmente na veia esplênica, responsável por drenar o sangue do órgão.

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