Marinha presta homenagem a fuzileiros mortos em acidente de helicóptero

A Marinha do Brasil (MB) realizou, na manhã desta sexta-feira (11), uma cerimônia para receber, no Galeão, os corpos dos sargentos Renan Moura e Luíz Augusto, que morreram em um acidente de helicóptero, em Goiás. Além da centena de militares que participaram das honrarias, familiares e amigos dos fuzileiros navais também acompanharam o velório.
Trazidos por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), os corpos chegaram ao Rio de Janeiro por volta das 11h, quando começou a chamada “Cerimônia em honra aos Fuzileiros Navais mortos no Exercício Formosa”. De frente para uma enorme bandeira do Brasil, os caixões, rodeados por coroas de flores, ficaram expostos em um galpão na Base Aérea do Galeão.
Na última quarta-feira (9), a Marinha informou que os corpos dos militares ainda estavam no Instituto Médico Legal (IML) de Goiás para serem identificados. Nesta sexta-feira (11), como os fuzileiros eram cariocas, os corpos foram trazidos para o Rio. No entanto, ainda não há informações sobre o sepultamento dos homens.
Relembre o caso
Os sargentos Renan Moura, 38, e Luíz Augusto, 37, morreram, na terça-feira passada (8), em uma queda de helicóptero no Centro de Treinamento da Marinha do Brasil, em Formosa, Goiás. Dos militares feridos, 10 apresentaram lesões e dois passaram por cirurgia ortopédica.
O acidente aconteceu durante um exercício operativo com o helicóptero UH-15 Super Cougar, que pertencente ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. Em nota, o Ministério da Defesa lamentou a morte dos sargentos. “O Ministério da Defesa presta as condolências, pela irreparável perda, aos familiares e amigos dos militares, vitimados no cumprimento do dever”, disse a nota.

Helicóptero UH-15 Super Cougar - Reprodução / Marinha

Helicóptero UH-15 Super CougarReprodução / Marinha
O exercício, que resultou na morte de Renan e Luíz, é chamado de “Fast Rope”, uma técnica de desembarque rápido da tropa em ambiente adverso. Segundo a Marinha do Brasil, “não houve qualquer míssil ou armamento pesado envolvido na atividade”.
Após a fatalidade, a MB informou que instaurou uma Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico para apurar as circunstâncias do acidente. Um Relatório Preliminar com informações, como histórico da ocorrência, laudos e pareceres técnicos deverá ser concluído em até 180 dias.

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