O anúncio foi apresentado durante o balanço dos 100 dias de governo. Os estudos de viabilidade serão contratados pela Secretaria de Parcerias em Investimentos.

Ao falar sobre a Sabesp, o governo comentou que as pessoas “estão menos resistentes” e “mais acostumados aos serviços privados”.

De acordo com o levantamento, 53% dos entrevistados dizem ser contra a transferência da empresa para a iniciativa privada, enquanto 40% são a favor. A minoria (1%) declara ser indiferente, e 6% não sabem.

Tarcísio reforçou na abertura da apresentação que é preciso cumprir promessas de campanha para que as pessoas recuperem a fé na política.

A privatização da Sabesp foi uma das propostas do governador durante a corrida eleitoral ao Palácio dos Bandeirantes.

Sobre a CPTM, a privatização pretendida pelo governo é para o conjunto das linhas 10-turquesa, 11-coral, 12-safira, 13-jade, além da futura linha 14-ônix, que fará a ligação com Guarulhos, na Grande São Paulo.

Como a Folha vem mostrando, as duas linhas atualmente concedidas à iniciativa privada, 8-diamante e 9-esmeralda, apresentam uma série de problemas, desde superlotações e atrasos a descarrilamento de trens com passageiros. Os trecos são operados pela empresa ViaMobilidade.

Na apresentação, as parcerias com a iniciativa privada ganharam destaque. Tarcísio mencionou iniciativas para atrair R$ 180 bilhões de investidores para o portfólio de projetos do estado. Além de projetos de mobilidade, como a ligação de trem entre São Paulo e Campinas, o governador destacou que o setor privado participará da construção do novo centro administrativo do governo do estado, na região dos Campos Elíseos.

Tarcísio também assinou nesta segunda a autorizações para a abertura de concursos para contratação 5.400 soldados da Polícia Militar de 2ª classe, além de 200 alunos oficiais.

Também no pacote de privatizações está a desestatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia).