Saiba quem é o influenciador suspeito de matar noivo após casamento; foragido apagou conta em rede social

O foragido se apresentava como Vitor Freestyle, acumulava 280 mil seguidores e dizia ser “abençoado por Deus”. Com a repercussão do caso, o perfil do Instagram foi deletado.

Na página, ele compartilhava com os seguidores fotos de viagens internacionais e imagens dos eventos que fazia jogando futebol freestyle, modalidade em que um jogador equilibra a bola em várias as partes do corpo ou faz outras jogadas improvisadas.

Segundo a polícia, Vitor dirigia seu carro – uma BMW – em uma velocidade acima do permitido na via. O impacto da batida foi registrado por câmeras de segurança. Dentro do carro estavam ainda cinco mulheres que confirmaram aos agentes que o influencer estaria conduzindo o conversível.

O veículo de Vitor foi apreendido no dia seguinte pela polícia. Durante a perícia, os agentes encontraram manchas de vinho no carpete do carro e taças de vidro quebradas.

No entanto, amigas do influenciador, em depoimento, disseram que ele não havia bebido.

As mulheres contaram ainda que Vitor dirigia dentro do limite do local, a cerca de 70 KMs por hora. Mas, duas disseram que ele parecia rápido demais para a via.

Em depoimento, testemunhas que estavam na rua na hora do acidente disseram que o conversível branco passou “em alta velocidade, com a capota aberta e praticando direção perigosa”.

As testemunhas também lembraram que a vítima bateu no capô do carro e foi projetada para dentro. Essas pessoas afirmaram ainda que os ocupantes do carro colocaram o corpo para fora do veículo ainda em movimento, e fugiram.

A vítima tinha acabado de deixar a festa do seu próprio casamento e estava do lado da esposa, Bruna Villarinho Kikuta, de 38, quando foi atropelada em frente ao hotel onde eles passavam a lua de mel.

O corpo do fisioterapeuta foi enterrado nesta segunda (15) no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.

Nesta segunda (15), o Disque Denúncia divulgou um cartaz em que pede informações sobre o paradeiro de Vitor.

Na decisão pela prisão temporária, a juíza Flávia Fernandes de Melo afirmou que “há fortes indícios quanto à autoria e materialidade do delito”. Ela também pontuou que a prisão é imprescindível para “assegurar a conclusão das investigações em sede policial”.