Rio espera 6 milhões de foliões no carnaval; blocos terão monitoramento por drones e combate à dengue
A Prefeitura do Rio de Janeiro espera atrair 6 milhões de pessoas na realização do carnaval de rua da cidade. A informação é da Riotur que, na manhã desta terça-feira (28), detalhou o esquema operacional da cidade durante o evento. Eles devem circular pela cidade entre o dia 1 de fevereiro e 9 de março.
O anúncio aconteceu no Centro de Operações Rio (COR), na Cidade Nova, região central da capital fluminense. A previsão é de que 482 blocos desfilem pelas ruas do Rio. O número já conta com o cancelamento dos blocos da Lexa e de Preta Gil, que desfilariam no circuito dos megablocos, no Centro da cidade.
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A cidade teve mais de 55 mil ambulantes inscritos para trabalhar no evento. Cerca de 15 mil conseguiram as autorizações para trabalhar de forma regulamentada na cidade.
A rota dos principais blocos e bloqueios de trânsito serão divulgados pela prefeitura ao longo dos dias que antecedem os desfiles.
Drones
Os megablocos que desfilam pelo Centro contarão com 5 drones que serão usados no monitoramento de áreas de “sombra”, ou seja, que não são visíveis pelas câmeras de segurança do COR.
De acordo com Marcos Belchior, diretor do Centro de Operações, a cidade assume uma nova dinâmica após o próximo fim de semana, quando acontecerão não apenas os ensaios técnicos, mas também desfiles de blocos por toda a cidade e a chegada de turistas nos aeroportos, pelas rodovias e pela Rodoviária do Rio.
“Além da operação propriamente dita, também conta com uma grande mudança nos principais pontos da cidade”, destacou Belchior.
Os drones serão usados como uma ferramenta a ser usada junto as 3,8 mil câmeras da prefeitura no monitoramento da cidade. Mais de 500 operadores estarão verificando as imagens geradas ao longo do período carnavalesco.
No período de altas temperaturas previstas, a prefeitura contará com ilhas de hidratação para os foliões que se sentirem mal. Além disso, a recomendação é beber água e não descuidar da proteção solar.
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Dengue
O secretário Daniel Soranz ressalta que a dengue segue como uma preocupação, mesmo no carnaval.
“Dengue é sempre uma preocupação no verão. Este ano temos números menores. Mas temos uma preocupação grande porque o número de casos cresce muito em São Paulo e tem a dengue tipo 3 circulando lá. Por isso, temos reforçado as ações de proteção”, afirmou o secretário.
O secretário destacou a importância de que os menores com idade de 10 a 14 anos de idade sejam levados aos postos de saúde para completarem a imunização contra a dengue até o dia 31 de janeiro. A partir daí, a vacinação será até os 16 anos.
O secretário de saúde destaca ainda que fumacês devem passar antes dos principais blocos e uma equipe fará uma vistoria em canteiros e monumentos, em busca de possíveis focos.
Limpeza
A cidade contará com 7,5 mil garis atuando na limpeza das vias durante a passagem dos blocos. Ano passado a Comlurb, empresa de limpeza urbana do Rio de Janeiro, contou com 2 mil litros de essência de eucalipto. Este ano, o volume mais que dobrou, com 5 mil litros.
Entre os equipamentos, um dos destaques também é o uso de 10 mil contêineres de 240 litros espalhados nos principais pontos do Rio de Janeiro.
“Temos cooperativas que são credenciadas e que vão atuar nos principais blocos. Durante o carnaval teremos mais de sete mil garis. Teremos também os fiscais do programa Lixo Zero”, afirmou Alexandre Campos, diretor de operações da Comlurb.