PM diz que desfile da vitória do Fluminense terá mesmo esquema de segurança do carnaval

A Polícia Militar do Rio de Janeiro já definiu o esquema de segurança para o desfile da vitória do Fluminense na Libertadores que ocorre no próximo domingo (12).

“Será como fazemos durante o carnaval. Estamos vendo com o Fluminense todos os detalhes”, ressaltou o secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique.

No domingo, a partir de 9h, o time do Fluminense desfilará na Avenida Presidente Antônio Carlos e Primeiro de Março, no Centro do Rio.

Segundo a Polícia Militar, a princípio serão montados 25 pontos de bloqueios e cerca de 800 PMs atuação na segurança da região.

O governo do estado do Rio fez um balanço da operação do grupo de trabalho que atuou nos grandes eventos do fim de semana e classificou como um sucesso a final da Libertadores entre Boca Juniors e Fluminense, no Maracanã, e o show do Red Hot Chili Peppers, no Engenhão, ambos no sábado (4), na Zona Norte do Rio.

O atacante argentino Germán Cano ergue a Taça Libertadores da América após o Fluminense derrotar o Boca Juniors por 2 a 1 — Foto: Sergio Moraes/Reuters

Confusão entre torcedores

Na quinta (2) e na sexta (3), ocorreram alguns confrontos entre torcedores do Boca e do Fluminense. Segundo a PM, durante o jogo, mais de 30 pessoas foram levadas para as delegacias do Rio.

“Tivemos problemas pontuais, mas a partida aconteceu normalmente, dentro do previsto. O que surgia de novo mobilizávamos as equipes para sanar”, disse o secretário da PM.

Para evitar ainda mais confrontos, no sábado, a Polícia Civil fez uma operação de busca e apreensão contra torcedores do Vasco, que ameaçaram torcedores do fluminense pela internet.

Em relação ao Maracanã, a Polícia Militar disse que já existia suspeita de tentativa de invasão e por isso a necessidade dos bloqueios. O secretário da PM, coronel Luiz Henrique Marinho Pires criticou a falta de um local específico para que os torcedores do Boca Juniors se concentrassem.

“Em algum momento, isso iria acontecer e nos comportamos bem. A nossa maior preocupação era acontecer dentro do Maracanã. Passamos a acompanhar a torcida e isso nos ajudou. Tivemos pontos de tentativa de invasão.

De acordo com delegada Raissa Celles, diretora do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), a a integração dentre o consulado argentino e a polícia da argentina foi fundamental para o evento. Segundo a delegada, 3 casos de racismos faram registrados no RJ.

“A Polícia Civil cumpriu o papel de proteger a sociedade. Ao todo foram três crimes a intolerância racial. Dois deles foram registrados na Decradi. Um ocorreu na sexta-feira durante uma entrevista a TV argentina. Uma outra ocorrência detectada foi no sábado, em uma outra entrevista. Um torcedor imitou um macaco e a ocorrência foi feita na Decradi”, destacou a delegada.

Ainda segundo ela, um terceiro fato foi uma injuria racial em Copacabana. O autor foi preso em flagrante. Segundo a polícia, ele teria chamado uma adolescente de macaca. O homem é brasileiro, filho de argentino, e mora em Minas Gerais. Ele foi autuado por injuria por preconceito na 12ª DP (Copacabana).

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