15 de março de 2025

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Paes fecha compra do Edifício A Noite e vai negociá-lo com investidores privados

O prefeito Eduardo Paes oficializou nesta sexta-feira com a Superintendência de Patrimônio da União a compra do Edifício A Noite, na Praça Mauá, por R$28, 9 milhões. O imóvel será incorporado ao Fundo Imobiliário da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos, que irá buscar um investidor privado interessado no imóvel.

— O objetivo é ajudar no processo de recuperação do Centro do Rio. A prefeitura não quer ter lucro nessa operação. Não descarto até que o município repasse o imóvel sem ônus. Seria um incentivo a mais do poder público para a região, que já tem abates de tributos para a recuperação de imóveis. Queremos atrair o investidor privado para o Centro, onde já tem BRT, escolas e outros serviços em lugar de buscarem novas áreas na Barra da Tijuca e nas Vargens — disse Eduardo Paes.

A ideia da prefeitura é arcar apenas com os custos de manutenção do imóvel — segurança e pequenos reparos (R$110 mil por mês) até encontrar um parceiro privado. A partir da próxima semana, a administradora do Fundo Imobiliário vai iniciar conversas com o setor privado sobre o negócio.

— Aqui pode virar um residencial, um hotel ou um misto dos dois. Dificilmente teria destinacão comercial diante da quantidade de imóveis vazios com esse perfil — disse Paes.

A prefeitura decidiu comprar o prédio depois que o governo federal tentou se desfazer do imóvel em leilões sucessivos. O prédio chegou a ser oferecido por mais de R$ 90 milhões e não teve compradores. O preço foi caindo até chegar a R$ 28,9 milhões.

Um dos problemas é o custo de sua recuperação, ainda indefinido. Fechado há mais de dez anos, o primeiro arranha-céu da América Latina terá que passar por uma reforma supervisionada pelo Iphan para ser restaurado às características da fachada original entre outros elementos.

— A reforma terá que ser feita de forma integrada. Por isso, o ideal é que seja vendido para um único investidor e não em  andares, por exemplo — disse o secretário de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.

O secretário acrescentou que entre as obras de restauração está a de manter – independente do uso escolhido – a estrutura dos estúdios e auditório da Rádio Nacional, que funcionou na cobertura do prédio.

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