No dia seguinte aos atos terroristas, cenário é de destruição na Praça dos Três Poderes

BRASÍLIA — Um dia após os palácios do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal terem sido invadidos por golpistas, o cenário é de devastação na Praça dos Três Poderes nas primeiras horas desta segunda-feira.

No Eixo Monumental, via que dá acesso à Esplanada, ferro retorcido, garrafas de água e cápsulas de bomba de gás estavam espalhadas no asfalto.

Depredados, os prédios foram isolados para a realização de perícia. O objetivo é identificar as avarias e coletar evidências sobre os atos terroristas. No Palácio do Planalto, a perícia já foi concluída, mas a imprensa só pode acessar a área externa do prédio. Segundo a assessoria da Presidência, há cacos de vidro e sangue espalhados pelo prédio.No eixo monumental, a Polícia Militar do Distrito Federal permitiu a entrada aos locais somente por servidores.

Vidros foram quebrados em ato de vandalismoVidros foram quebrados em ato de vandalismo Foto: Bruno Góes/Agência O Globo
A área interna, com raios-X de segurançaA área interna, com raios-X de segurança Foto: Bruno Góes/Agência O Globo
O mobiliário foi completamente danificadoO mobiliário foi completamente danificado Foto: Bruno Góes/Agência O Globo
Os danos causados ao Palácio do Planalto estão por toda parteOs danos causados ao Palácio do Planalto estão por toda parte Foto: Bruno Góes/Agência O Globo
Às 7h20, funcionários do Senado foram autorizados a entrar na Casa Legislativa. Não puderem, contudo, acessar área próxima ao plenário, que foi depredada.

No espelho d’água em frente ao Congresso, um carro da Polícia Legislativa estava parcialmente adernado. Havia lixo acumulado e pichações. Na cúpula do Senado, golpistas escreveram “SOS FFAA” (Forças Armadas).

Bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, neste domingo. Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de paus e pedras.

Segundo a Polícia Civil, até as 23h deste domingo, 300 pessoas haviam sido presas por participar dos atos de vandalismo.

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