Membro do Conselho de Futebol do Flamengo defende Braz: ‘Não há nome melhor no clube’

Em uma postagem que visou esclarecer diversos pontos polêmicos sobre o Flamengo, Diogo Lemos, membro do Conselho do Futebol do clube, fez questão de exaltar o profissionalismo da pasta, alvo de ataques em meio à excessiva troca de treinadores nos últimos anos.

Nesse contexto, o integrante do departamento de futebol, que atua na função junto a outros pares de forma estratégica, elogiou a figura do vice de futebol Marcos Braz, outro que recentemente tem sido muito criticado em meio aos resultados e desempenho ruim sob o comando de Vítor Pereira.

Diferentemente de Braz e de outros membros do futebol, Lemos veio a público pontuar diversos questionamentos e tentar dar o lado da gestão sobre o que tem sido feito. Embora não tenha experiência no futebol e venha da arquibancada, o conselheiro é atuante nos bastidores.

– Diante disso, para mim, não há nome melhor no clube que o Marcos Braz para esse cargo. Não falo somente pelo seu currículo vitorioso (2 Libertadores, 3 brasileiros, 2 Copas do Brasil, 2 Supercopas, Recopa, vários cariocas, etc). Convivo e trabalho com ele. Tem experiência no meio, é respeitado por jogadores e por quem milita no esporte, tem história no clube (era o VP de esportes olímpicos campeão brasileiro de basquete em cima do Vasco, diretor campeão da CB 2006 e é Grande Benemérito) e tem disposição para a exposição e cobrança que o cargo requer. Não é qualquer um que aguenta essa cadeira – afirmou Diogo Lemos.

O conselheiro, membro do grupo Sinergia, que dá suporte ao presidente Rodolfo Landim, se mantém no Conselhinho do Futebol desde que ele foi criado, e tem atuação nos bastidores no elo com os atletas e a direção do clube. Segundo Lemos, a gestão busca ser mais profissional, mas o modelo atual é estatutário, e em outros com poderes para executivos, segundo ele, os resultados não foram satisfatórios. Hoje, Bruno Spindel ocupa a função.

– O futebol conta com seu organograma completo, com suas atividades muito bem definidas. Nosso diretor executivo tem os melhores resultados do continente nos últimos 4 anos. Abaixo dele temos as seguintes gerências: Gerência e Supervisão de Futebol; Gerência Técnica; Gerência de Transição; Gerência do DSAR, que envolve nutrição, fisiologia, fisioterapia, médica, etc; e a Gerência de Scout. Modelo bem parecido com o que temos na base. Abaixo de todos eles contamos com profissionais reconhecidos, alguns que contratamos de outros clubes (nutrição, análise, fisiologia, fisioterapia), outros que são referências no mercado (preparação, medicina do esporte) e também os que formamos em casa. Podemos discutir nomes e preferências. Cada um tem a sua. Isso é natural. Mas não se pode afirmar que o clube não tem uma estrutura profissional. Aliás, pode não ser de conhecimento dos torcedores, mas muito clube grande e rival copia e replica nosso modelo e estrutura – afirmou o conselheiro e membro do futebol.

O Flamengo vive momento de tranquilidade dentro de campo depois da classificação para a final do Campeonato Carioca contra o Fluminense. Diogo Lemos aproveitou para tratar sobre a rotatividade de treinadores no clube e reforçou o respaldo para o atual comandante, Vítor Pereira.

– JJ conseguiu seus resultados após mudarmos, mesmo sendo campeões cariocas; Ceni foi campeão carioca, da Supercopa e brasileiro; Renato chegou na final da Libertadores (lembrando que o clube só chegou 4 vezes na final dessa competição, sendo 3 delas nessa gestão); Dorival ganhou a CB e Libertadores; e o VP tem todo nosso apoio e respaldo pra fazer seu trabalho e conquistarmos nossos objetivos – completou o membro do Conselho do Futebol.

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