Macaé: Projeto de pesquisa busca estratégias de combate ao Aedes
A iniciativa, que é um projeto de pesquisa/extensão, consiste na instalação de estações meteorológicas e armadilhas do tipo ovitrampa para investigação da fauna de mosquitos urbanos. As estações meteorológicas estão sendo instaladas nos bairros onde apresentaram índice alto de infestação para Aedes aegypti, durante o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa).
Nesta quarta, uma estação foi instalada na Escola Municipal Zelita Rocha, no Parque Aeroporto. De acordo com o agente de endemia da Cevas, aluno de doutorado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e integrante do projeto, Willian Rodrigues Marinho, a partir do ponto onde a estação meteorológica é instalada, a equipe também faz colocação das armadilhas, tipo ovitrampa, no local e a 800 metros da base numa abrangência de 360º, em todos os sentidos.
“As armadilhas consistem num vaso de planta com duas palhetas de alcatex. Após uma semana da instalação, as paletas são recolhidas e levadas para o laboratório. Os ovos aderidos na mesma serão colocados para eclodir e posteriormente os insetos serão avaliados para saber a espécie”, disse.
Ele explica ainda que, a partir dos resultados, a equipe conseguirá ter uma visão de como anda a distribuição destes insetos pelo município, como estão se comportando a partir das variações microclimáticas, como vento, temperatura, precipitação.
Foram instaladas as armadilhas nos bairros Aroeira, Imbetiba, Cajueiros, Lagomar e Aeroporto. Nesta quinta (06), o trabalho segue em Imboassica, Lagoa e Granja dos Cavaleiros.
O projeto Arboclima tem como orientadora a professora doutora, Maria Gertrudes Alvarez Justi, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Integram ao projeto as alunas de Iniciação Científica da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) Thalyta Siqueira da Costa Barreto, Tamiles Ferreira de Souza e Marcele Helena Pacheco de Siqueira; o aluno de doutorado da UFRJ, William Rodrigues da Costa Marinho; a aluna de doutorado da Fiocruz, Claulimara Lopes Moreira; e o professor da UENF, Alfredo Silveira da Silva.