Livro de memórias do príncipe Harry é oficialmente lançado em todo o mundo

Depois de meses de expectativa e uma intensa campanha publicitária, a autobiografia do príncipe Harry, de 38 anos, finalmente foi colocada à venda em seu país natal, o Reino Unido, nesta terça-feira. Intitulada de “Spare”, a obra, que também está disponível nas prateleiras mundo afora, ameaça gerar mais embaraços para a família real.

Algumas lojas britânicas ficaram abertas até tarde para o lançamento à meia noite do maior livro real desde que a mãe de Harry, a princesa Diana, colaborou com Andrew Morton em “Diana: Her True Story” em 1992. A publicação foi acompanhada por quatro entrevistas para redes de televisão no Reino Unido e nos Estados Unidos, onde o duque de Sussex mora com a esposa Meghan Markle.

Apesar do lançamento oficial ter acontecido somente nesta terça, o conteúdo do livro de memórias, que estará disponível em 16 idiomas e também como audiolivro, já vazou amplamente depois que cópias foram colocadas à venda por engano na Espanha.

Dentre os relatos vazados, estão histórias em que Harry conta como perdeu a virgindade, admite ter feito uso de drogas na adolescência e uma alega ter matado 25 pessoas enquanto servia o exército britânico no Afeganistão, o que lhe rendeu uma repreensão dos radicais islâmicos do Talibã

Queda de popularidade

A família real, particularmente William e o pai de Harry, o rei Charles III, temem outras revelações embaraçosas e perigosas contidas no livro, enquanto a imprensa do Reino Unido analisa as alegações do duque nos mínimos detalhes.

A rainha consorte, Camilla Parker Bowles, também parece estar em uma jornada difícil depois que o enteado usou uma entrevista com a rede americana CBS para mirar na madrasta. Ela, que por muito tempo foi difamada como a “outra mulher” no casamento de Charles e Diana, empreendeu uma campanha árdua e “perigosa” para conquistar a imprensa, disse ele, chamando-a de “a vilã”.

O livro é lançado na sequência série documental de seis horas da Netflix, “Harry & Meghan”, na qual o casal novamente expôs queixas com a família real e a mídia britânica. Se o casal esperava obter simpatia, pesquisas recentes parecem mostrar que estão tendo o efeito oposto – pelo menos no Reino Unido.

Uma avaliação da YouGov, nesta segunda-feira, descobriu que 64% agora têm uma visão negativa do até então popular príncipe ruivo. Esta é a classificação mais baixa de todos os tempos já obtida por ele. Na mesma linha, Meghan também tem uma pontuação desanimadora. A empresa é referencia internacional de pesquisa de mercado baseada na internet.

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