Familiares e amigos se despedem de agentes da PRF mortos em perseguição na Brasil
A cerimônia foi acompanhada por colegas de farda, que saíram em comboio da sede da corporação para prestar uma última homenagem
Os corpos dos policiais rodoviários federais Carlos Eduardo Mariath Macedo e Rodrigo Pizetta Fraga foram velados em capelas lado a lado no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste, no início da tarde deste sábado (19). A cerimônia reuniu dezenas de agentes da PRF, que seguiram em comboio da sede da corporação para homenagear os colegas mortos em um acidente de carro durante uma perseguição na Avenida Brasil, na altura de Vigário Geral, Zona Norte, na sexta-feira (18).
O policial Diego Abreu de Figueiredo, que também morreu na colisão, será sepultado ainda neste sábado, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, às 14h.
Familiares das vítimas, abalados, ficaram no interior das capelas e receberam carinho dos policiais que estiveram no cemitério.
Yuri Zarjitsky, outro agente que também estava no carro, foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, ele recebeu alta médica da unidade no mesmo dia.
Testemunhas afirmam que, com o impacto da batida, os policiais foram arremessados para fora da viatura, que ficou completamente destruída. Eles colidiram ainda com um carro de passeio, que capotou algumas vezes, parando ao bater em um poste. Um casal e uma criança ficaram feridos.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, manifestou profundo pesar pela morte dos agentes.
“O ministro expressa solidariedade às famílias e amigos das vítimas, reiterando o compromisso do Governo Federal em prestar todo o apoio necessário aos familiares neste momento de dor. Os policiais envolvidos estavam no exercício de suas funções, empenhados em garantir a segurança nas rodovias federais durante o feriado”, disse o ministério em nota.
Segundo a PRF, Figueiredo ingressou na instituição em janeiro de 2022 e estava lotado na Delegacia do Rio de Janeiro. Ele tinha 47 anos, era casado e deixa um filho. Já Mariath ingressou em 21 de fevereiro de 2017 com lotação na Delegacia de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele tinha 41 anos, também era casado e deixa dois filhos.
Por último, Pizetta integrava a instituição desde setembro de 2012 e também atuava na Delegacia de Caxias. Ele tinha 47 anos, era casado e deixa uma filha.
O caso foi registrado na 38ª DP (Brás de Pina) e a perícia foi feita no local. Agentes buscam imagens de câmeras de segurança da região e realizam outras diligências para apurar as circunstâncias dos fatos.