Ex-companheiro de Santos pede que armário de Pelé no vestiário seja aberto
Na chegada ao velório de Pelé na Vila Belmiro, o amigo e ex-companheiro de Santos Clodoaldo disse querer o fim de um mistério de 48 anos que alimenta o imaginário em torno do Rei do Futebol: o que ele deixou guardado em seu armário no vestiário do estádio.
“O que tem nós não sabemos. Toda vez que se perguntou para o próprio Pelé ele falou que não tem nada. Não sei como vai ser, mas tem que acabar com esse suspense para sabermos o que ele deixou de lembrança para nós, torcedores. É uma curiosidade muito grande”, afirmou aos jornalistas.
O mistério teve início em 2 de outubro de 1974, data do jogo de despedida de Pelé no Santos, contra a Ponte Preta na Vila Belmiro. O Rei do Futebol deixou uma caixa fechada com um objeto utilizado naquele dia em seu armário do vestiário, que desde então está fechado.
Na época, ele disse que, enquanto o objeto estivesse ali, o Santos teria sempre sorte. A história, inclusive, é um dos pontos altos nas visitações à Vila Belmiro e o armário tem destaque no vestiário. Há quem diga que o valor hoje em dia resolveria os problemas financeiros do clube.
Com a morte de Pelé no dia 29 de dezembro, aos 82 anos, o Santos conversará com a família para decidir o que fazer com o objeto no armário de Pelé no vestiário: se abrirá ou se manterá o mistério.