Após presidenciável ser morto, mais um político é assassinado no Equador
Um líder local do partido da candidata presidencial Luisa González, apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, foi assassinado na segunda-feira no noroeste do Equador, informou a própria González, cinco dias após o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio, que abalou o país.
“Minha solidariedade à família do companheiro Pedro Briones, vítima da violência”, expressou González na rede social X, antigo Twitter.
O ex-presidente socialista (2007-2017) também lamentou. “Mataram outro companheiro nosso em Esmeraldas. Chega!”, escreveu na mesma rede social.
O Ministério do Interior e a polícia não se pronunciaram em resposta aos questionamentos da imprensa.
A candidata presidencial, favorita nas pesquisas para as eleições gerais antecipadas do próximo domingo, acrescentou que “o Equador vive sua época mais sangrenta”. “Devemos isso ao abandono total de um governo inepto e a um Estado dominado por máfias”, acrescentou.
Briones era um líder local na tumultuada província costeira de Esmeraldas (noroeste e fronteira com a Colômbia) pelo movimento Revolución Ciudadana (Revolução Cidadã), de Correa.
“Outra perda que parte nossos corações (…) uma bala assassina tirou sua vida”, disse, por sua vez, Paola Cabezas, ex-deputada e ex-governadora de Esmeraldas pelo correísmo.
O jornal El Universo, o principal do país, informou, citando fontes policiais, que dois pistoleiros atiraram em Briones.