Rotas de fuga: Defesa Civil dá início ao Mapeamento Participativo do verão 2023/2024
Projeto une equipe técnica da secretaria com moradores de áreas de risco para atualização dos mapas de rotas de fuga para o caso de chuvas intensas
A Prefeitura de Petrópolis, por meio da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, iniciou o Mapeamento Participativo como atividade que compõe o Plano de Contingência para as chuvas do próximo verão. O projeto coloca os moradores como protagonistas na construção de rotas de fuga em caso de emergências.
“Este é um projeto que foi desenvolvido para unir a experiência da comunidade residente dos bairros e o conhecimento dos técnicos da Defesa Civil para garantir maior proteção para quem vive nas comunidades de Petrópolis e convive com o risco”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
Rotas de fuga, pontos de apoio, vulnerabilidades e pontos de referências de fácil identificação são alguns dos tópicos definidos pela Defesa Civil em conjunto com as lideranças comunitárias, onde alguns dos principais critérios utilizados é o da maior visibilidade e do fácil acesso, como por exemplo, estabelecimentos comerciais, escolas e igrejas.
“Nesta primeira etapa é feita a apresentação da ideia do projeto, dialogando junto à comunidade a importância das rotas de fuga, o cronograma e as possibilidades de uso dos mapas. Ao longo dos próximos meses será realizado o trabalho de campo, a transcrição dos mapas, a devolutiva do mapeamento à comunidade, a entrega e disposição dos mapas nas comunidades”, destacou o Secretário de Proteção e Defesa Civil, tenente-coronel Gil Kempers.
O projeto visa incluir a população em todas as fases do processo de mapeamento de rotas de fuga, auxiliando a fixação desses trajetos no imaginário coletivo, que de acordo com Vitória Custódio, geógrafa da Defesa Civil e desenvolvedora do projeto, a comunidade local tem papel de destaque: “Essas pessoas vivem nas áreas e sabem apontar as vulnerabilidades e também os impeditivos para a locomoção no momento da chuva. Com o mapeamento participativo, os moradores também pensam nos riscos locais e nos possibilitam mapear o subjetivo, a memória local e tudo aquilo que não conseguimos obter com equações ou cálculos em encostas”, finalizou.