23 de maio de 2025

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Preso suspeito de balear copiloto de helicóptero da Core na Vila Aliança

Douglas Fernando Lúcio da Silva, conhecido como Doguinha, é apontado como braço armado do tráfico e era considerado foragido desde 2020 por tráfico de drogas

 

A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (25), Douglas Fernando Lúcio da Silva, de 33 anos, conhecido como Doguinha, suspeito de balear o copiloto de um helicóptero da corporação durante uma operação contra roubos a vans na comunidade Vila Aliança, na Zona Oeste. Ele foi localizado no bairro de Santíssimo, próximo ao local do ataque.

Segundo os agentes, Douglas é considerado o braço armado de José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão, chefe do tráfico de Senador Camará, Rebu, 48 e Coreia, na Zona Oeste. As investigações indicam que Doguinha participou diretamente do tiroteio que atingiu o policial.
Contra o suspeito havia um mandado de prisão por tráfico de drogas pendente desde 2020. Participaram da prisão os agentes da 17ª DP (São Cristóvão), 33ª DP (Realengo) e a Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter).

Na ocasião do ataque, o copiloto Felipe Marques Monteiro conduzia uma aeronave da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Ele passou por cirurgia no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon. Depois, foi transferido para o Hospital São Lucas, em Copacabana.

Imagens que circularam nas redes sociais mostram a intensidade dos disparos contra o helicóptero.

Quadrilha causou prejuízo milionário

A operação que resultou no ferimento do policial tinha como alvo uma quadrilha especializada em roubo e desmanche de veículos, com atuação concentrada na Zona Oeste. Seis pessoas foram presas na ocasião.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo criminoso atuava de forma altamente organizada, com funções divididas entre batedores, assaltantes, receptadores e desmanchadores. O líder do bando foi flagrado coordenando ações, indicando alvos e negociando veículos roubados em conversas interceptadas pela investigação.

Ainda segundo os investigadores, a atuação da quadrilha causou um prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões ao setor de transporte turístico no estado apenas em 2024.

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