PM reforça segurança na sede da Defensoria Pública no Méier após ameaça contra servidores
O 3º BPM (Méier) reforça, desde a manhã desta terça-feira (4), a entrada da sede da Defensoria Pública do Rio no Méier, na Zona Norte do Rio, após um homem ameaçar entrar armado na unidade. O pedido foi formalizado pela administração da seção do órgão público após a publicação da reportagem de O DIA sobre a insegurança e medo relatado pelos servidores.
Por meio de denúncia anônima, funcionários lotados no Méier disseram que receberam ameaças de morte por parte de um assistido insatisfeito com o serviço há uma semana. Segundo os servidores, o homem alegou que estava sendo ignorado durante o atendimento do órgão e por isso entraria armado no local.
A Associação de Servidores da Defensoria Pública informou que também acompanha os desdobramentos do ocorrido. “Estaremos acompanhando as providências adotadas pela Administração Superior da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, com o objetivo de assegurar a segurança dos profissionais da sede do Méier, bem como dos demais órgãos da Defensoria Pública”, informou por meio de nota.
Rotina de ameaças
Os servidores dizem que não há segurança e nem controle da entrada e saída de pessoas na unidade, tornando a rotina de trabalho ainda mais insegura após o ocorrido. De acordo com um servidor do órgão, que preferiu não se identificar, é rotineiro os funcionários de todas as sedes da Defensoria do estado receberem ameaças contra suas respectivas integridades físicas, no entanto, o caso mais recente acendeu um alerta para medidas mais efetivas.
Os funcionários relatam que várias pessoas que trabalham na Defensoria sofrem com a falta de segurança. “Não temos detectores de metais, scanners de bolsas para identificação de artefatos perigosos como objetos pontiagudos, explosivos não detectáveis por detector de metais”, disse um servidor.
O que diz a Defensoria Pública
A Defensoria Pública do Rio informou, nesta terça-feira (4), que continua tomando todas as providências necessárias para dar suporte aos defensores, servidores, residentes e estagiários, o que inclui, além das medidas internas, comunicado formal ao Batalhão da PM localizado na área, a fim de reforçar a segurança da unidade. O caso não foi registrado na Polícia Civil.