10 de julho de 2025

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Morte de professor em MG foi premeditada pelo ex-noivo, afirma polícia

Jhonathan Silva Simões, morto a tiros no dia 29 de maio, em Formiga, registrou boletins de ocorrência e relatou episódios de perseguição, ameaças e agressões. O suspeito é o vereador Lucas Coelho, indiciado por homicídio qualificado.

A Polícia Civil concluiu que o assassinato do professor Jhonathan Silva Simões, de 31 anos, foi premeditado. O crime ocorreu em 29 de maio, na porta da casa da vítima, em Formiga (MG). O principal suspeito é o ex-noivo, o vereador de Araújos Lucas Coelho (PSD), de 33 anos, que foi indiciado por homicídio qualificado.

g1 entrou em contato com a defesa de Lucas Coelho para se posicionar sobre o indiciamento, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Segundo a investigação, o autor dos disparos fugiu com o rosto coberto em um carro preto sem placas. O veículo havia sido alugado em Bom Despacho no mesmo dia do crime. Um dia antes de Lucas se apresentar à polícia, o carro foi devolvido ao proprietário pelo advogado dele.

Familiares de Jhonathan afirmam que imagens de câmeras de segurança mostram que o autor ficou parado na rua por cerca de 45 minutos antes do crime. O g1 não teve acesso às imagens mencionadas pela família.

“A convicção da Polícia Civil hoje é que o ocorrido é um crime de homicídio doloso qualificado, qualificado pelo motivo torpe, qualificado pela dificuldade da defesa da vítima, já que o investigado procedeu através de tocaia”, afirmou o delegado Ricardo Augusto de Bessas

premeditação também foi confirmada por meio da análise de mensagens dados extraídos de aplicativos, que reforçaram os indícios de que o crime foi planejado. A vítima foi atingida por seis tiros pelas costas.

“A vítima se sentiu prejudicada, porque o investigado era soropositivo e não havia informado essa circunstância para a vítima quando iniciaram o relacionamento”, revelou Bessas.

Lucas se apresentou à polícia em Bom Despacho no dia 5 de junho, acompanhado de um advogado. Ele optou por ficar em silêncio durante o interrogatório. Desde então, segue preso. A Polícia Civil concluiu o inquérito e o encaminhou ao Ministério Público, que deve apresentar denúncia.

 

Boletim mostra ameaça feita à vítima durante uma das brigas — Foto: Junio Pablo/Arquivo Pessoal

Boletim mostra ameaça feita à vítima durante uma das brigas — Foto: Junio Pablo/Arquivo Pessoal

 

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