Morre um dos feridos em incêndio em fábrica de fantasias no Rio
Morreu neste domingo (16) um dos feridos no incêndio na Maximus Confecções, na última quarta-feira (12). Rodrigo de Oliveira era um dos 8 pacientes que deram entrada em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas após um resgate dramático. Um 9º homem seguia com quadro grave no Hospital Municipal Souza Aguiar.
A direção do Getúlio Vargas informou ainda que uma mulher foi transferida e que, dos outros 6 internados, outra mulher apresentou melhora. “Cinco pacientes, 3 mulheres e 2 homens, estão em estado grave”, detalhou o hospital.
As vítimas do Getúlio Vargas tinham se submetido a uma broncoscopia, uma espécie de lavagem do aparelho respiratório. Na sexta-feira (14), o RJ2 mostrou imagens de uma microcâmera com a retirada da fuligem das vias aéreas de um dos pacientes .
Bombeiros retiraram do galpão 21 pessoas. Doze já receberam alta.
Investigações
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Eboli (ICCE) e policiais da 21ª DP (Bonsucesso) realizaram, na manhã desta quinta-feira (13), uma perícia complementar dentro da fábrica.
Na primeira vistoria, feita ainda na quarta-feira, policiais civis encontraram ligações clandestinas de energia — os chamados “gatos”. Por isso, os peritos pediram que técnicos da Light acompanhassem a nova inspeção.
O g1 revelou que há dois CNPJs diferentes funcionando no mesmo galpão: a Maximus Ramo Confecções de Vestuário e a Bravo Zulu Confecções e Representações Ltda. As duas empresas estão registradas para a mesma função.
Nos registros da Receita Federal aparecem dois proprietários das empresas localizadas no galpão: o barraqueiro uruguaio Milton Gonzalez, de 77 anos, e o empresário Hélio Araújo de Oliveira, de 41 anos.
A advogada das duas empresas esteve no local. Ao ser questionada, ela disse que não conhecia Milton, mas informou que Hélio irá prestar depoimento quando for intimado.