Ministro da Educação diz que governo assinará compromisso com estados de reduzir ‘distorções de aprendizado’

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirma que trabalha, com secretários estaduais, para reduzir o atraso na educação infantil em todo o país. Santana participa de audiência no Senado Federal nesta terça-feira para falar sobre o Novo Ensino Médio.

A previsão é que a política seja assinada em maio pelos governadores e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o ministro, a medida deve corrigir as distorções no aprendizado das crianças no ensino infantil.

— Há distorções enormes, tanto entre estados como municípios. Teremos uma grande política nacional onde os 27 governadores possam assinar um pacto para garantir a redução da distorção do aprendizado das nossas crianças. Essa é uma das mais importantes políticas do nosso governo — disse.

Conforme o Censo Escolar, 2,8 milhões de crianças concluíram o ensino fundamental em 2021. Do total dos matriculados, apenas um terço aprendeu a ler e a escrever com um bom desempenho.

Em simultâneo, o ministro diz tratar como prioridade as mudanças no Novo Ensino Médio, que teve cronograma de implementação suspenso no início de abril. As pressões de especialistas e entidades de educação com relação ao novo modelo vão desde a falta de estrutura das escolas da rede pública à desigualdade que seria acentuada entre estados e municípios.

A suspensão assinada por Camilo Santana impede a implementação no primeiro e segundo ano da etapa ainda em 2023, além de sustar a necessidade de adaptação do Enem ao novo modelo até 2024. O MEC também abriu uma consulta pública para sugestões, que será encerrada em junho.

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