Menina peruana é posta em mala e sequestrada em hotel na Itália

A polícia está procurando por uma menina peruana de 5 anos, que foi posta numa mala e sequestrada em um hotel em Florença (Itália) há 10 dias.

Kataleya Mia Chicillo Álvarez desapareceu do antifo Astor Hotel, que estava sendo ocupado por cerca de 140 migrantes ilegais, em 10 de junho.

As imagens do circuito interno de TV mostram a menina brincando em alguns degraus de um pátio do prédio às 15h12m antes de desaparecer sem deixar qualquer rastro. Uma pessoa chegou a afirmar ter visto a menina em um ônibus, mas a polícia não confirmou a veracidade da pista, de acordo com o jornal “El Comercio”.

A polícia acredita que a criança tenha sido colocada em um baú ou uma mala e retirada por uma das duas saídas do hotel, informa o “Daily Mail”. Agentes retiraram todos os ocupantes do prédio no último sábado (17/6) e vasculharam as instalações em busca de evidências. Há informações de que os parentes de Kataleya tinham problemas com outra família de peruanos, “bastante agressiva”, que ocupa um outro quarto do antigo hotel.

Policiais também revistaram outro prédio próximo e uma garagem, suspeitando que ela pode ter sido transferida para lá temporariamente. A polícia antimáfia estaria envolvida na investigação. O caso ainda é classificado como sequestro, embora ninguém tenha entrado em contato pedindo resgate.

A família de Kataleya morava num quarto do antigo hotel, que segundo relatos, está ocupado por migrantes desde setembro do ano passado. A família mudou-se para a Itália quando ela tinha seis meses. Houve vários incidentes violentos no hotel recentemente, incluindo um ataque a um homem equatoriano, que supostamente pulou do terceiro andar para evitar uma gangue armada com facas.

Os pais de Kataleya, Kathrina Alvarez e Miguel Angel Romero, compareceram a uma missa na Via Lulli, perto do hotel, para rezar pelo retorno da sua filha.

Uma carta do chefe da paróquia, padre Juan Manuel Núñez Rubio, capelão da comunidade latino-americana em Florença, anunciou que o cadete Giuseppe Betori pediu às pessoas que rezassem pela criança desaparecida, informou o “La Repubblica”.

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