Mauro Cid presta novo depoimento à PF nesta segunda-feira
Cid foi intimado a depor na semana passada para ser ouvido no inquérito que investiga a suposta contratação dos serviços do hacker Walter Delgatti Neto para tentar invadir as urnas eletrônicas.
Em depoimento à PF, Delgatti disse que essa foi uma das cinco vezes em que ele esteve no Ministério da Defesa com o intuito de tentar criar situações para descredibilizar as urnas eletrônicas.
Além dessas investigações, Cid também está detido sob suspeita de envolvimento em um esquema de fraude de cartões de vacinação contra a Covid-19. Análise do conteúdo encontrado no celular dele pela PF revelou novas informações e contribuiu para a medida tomada por Moraes.
Nos aparelhos de Mauro Cid, a PF disse ter encontrado indícios de que militares da ativa teriam financiado atos golpistas e uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de outubro do ano passado.
De acordo com os investigadores, em “análise parcial dos dados armazenados” no celular de Cid e da esposa dele, foram identificadas “várias mensagens postadas em grupos e chats privados do aplicativo WhatsApp, em que os interlocutores, incluindo militares da ativa, incentivam a continuidade das manifestações antidemocráticas e a execução de um golpe de Estado após o pleito eleitoral de 2022, inclusive com financiamento aos atos ilícitos”.