Light identifica furto de energia em clínica de cirurgia plástica na Zona Sul
Além de crime, prática sobrecarrega rede e prejudica fornecimento de energia elétrica para os clientes da empresa
Técnicos da Light identificaram furto de energia em uma clínica de estética em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. A ação contou com o apoio da Polícia Civil, que confirmou a fraude no medidor após perícia de profissionais do Instituto de Criminalística Carlos Eboli (ICCE).
A irregularidade ocorre desde julho de 2024 e resultava na não contabilização de aproximadamente 3 MWh por mês, o equivalente a cerca de R$ 3 mil em contas de energia, conforme estimativas da concessionária. O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos a toda a população.
Impacto no fornecimento: de olho no Verão
As ligações clandestinas são contra a lei e perigosas, pois podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento de energia. A falta de luz provocada pelos “gatos” é mais percebida no verão, quando as temperaturas elevadas aumentam o consumo perdulário em locais com altos índices de furto, como comunidades cariocas, fazendo com que transformadores configurados para atender o número de clientes que a concessionária tem cadastrados entrem em sobrecarga.
Furto de energia: prejuízo para todos
Presente em 31 municípios do Rio de Janeiro, em uma das áreas de concessão mais complexas do Brasil, com dificuldades estruturais históricas, em que os níveis de furto de energia são muito superiores à média nacional, a Light atua, diariamente, em parceria com o poder público para coibir essa prática. Nos primeiros oito meses de 2024, a Light regularizou 2.409 ligações clandestinas e normalizou aproximadamente 121.520 instalações irregulares em residências e comércios de seus clientes.
No total, foram recuperados 97 GWh de energia, quantidade suficiente para abastecer o consumo de 40 mil residências durante um ano. Apesar desses esforços, a empresa ainda enfrenta um prejuízo anual de cerca de R$ 800 milhões devido ao furto de energia. Para se ter uma ideia do desafio, a cada 100 clientes regulares, 35 furtam energia.