Leilão de saneamento completa dois anos com melhorias visíveis no Rio de Janeiro

Novas concessionárias já investiram R$ 1,5 bilhão e geraram mais de 10 mil empregos. Cerca de 13 milhões de pessoas são impactadas com a concessão

 

Neste domingo, dia 30 de abril, o primeiro leilão da concessão de saneamento do Rio de Janeiro completa dois anos. A iniciativa se tornou o maior projeto socioambiental da América Latina e virou referência de modelagem para outros leilões no país. Hoje as melhorias já são visíveis e as 46 cidades fluminenses contempladas contabilizam os impactos positivos. Ao todo, cerca de 13 milhões de pessoas são beneficiadas com a concessão. 

 

Juntas, as três novas concessionárias – Águas do Rio, Iguá e Rio+Saneamento – já investiram no Estado cerca de R$ 1,5 bilhão e geraram mais de 10 mil empregos. Os principais impactos das intervenções feitas pelas empresas são: mais de 2 mil toneladas de resíduos removidos, mais de 250 mil pessoas com água encanada pela primeira vez, reforma de elevatórias, quilômetros de redes de água implantados e a inauguração de uma nova Estação de Tratamento de Água.

 

 

 

 

 

– Há dois anos aceitamos esse desafio e tiramos do papel esse projeto tão importante para a população. Sem a concessão não teríamos como universalizar os serviços de saneamento no Rio. Lá atrás eu falei que não faríamos um mau negócio. Hoje as melhorias e os reflexos positivos nas cidades são inúmeros. A concessão de saneamento trouxe mais investimentos, mais valorização e desenvolvimento econômico para o Estado. E esse é só o começo. O governo estará atuante, colaborando com esse trabalho e com essa verdadeira transformação no Rio – disse o governador Cláudio Castro. 

 

Os reflexos no meio ambiente já são notórios. A Baía de Guanabara está mais balneável; a Lagoa Rodrigo de Freitas sem esgoto, mais limpa e sem registros de mortandade de peixes; a Praia de Botafogo já aparece própria para banho em boletins seguidos do Inea e não houve ocorrência de geosmina no último verão.

 

Coordenado pela Secretaria de Estado da Casa Civil, o projeto vem sendo monitorado pela equipe técnica da pasta. O trabalho aponta que as concessionárias já realizaram reconhecimento e mapeamento dos sistemas, definição dos planos de investimentos básicos para os primeiros 5 anos e elaboração do plano de abastecimento de água e esgotamento sanitário dos municípios.

 

Além disso, a concessão recebeu recentemente o prêmio “P3C PPPs e Concessões”, na categoria melhor estruturação de projetos, na Bolsa de Valores de São Paulo.

 

– O sucesso da concessão é fruto de muita governança e gestão. Esse projeto se tornou referência no país, nosso modelo está sendo replicado e os impactos vão além da população do Rio. Temos a certeza que foi uma escolha positiva. Uma transformação que está em curso, que vai gerar benefícios não só hoje, mas para as próximas gerações. Nosso trabalho continua, no acompanhamento e no diálogo com as concessionárias. E a Cedae, que continua como produtora de água, se tornou uma empresa forte, maior e melhor, em plena expansão – disse o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione.

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