Justiça condena à pena máxima homem que ficou conhecido como o serial killer da Baixada Fluminense

Sailson José das Graças, o homem que ficou conhecido como serial killer da Baixada Fluminense foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado. A condenação à pena máxima foi obtida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) , por meio da 2ª Promotoria de Justiça junto ao III Tribunal do Júri da Capital, também para Cleusa Balbina de Paula.

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Os dois são acusados do assassinato de Paulo Vasconcelos, ocorrido em novembro de 2014, em Nova Iguaçu. No entendimento da promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, o homicídio foi cometido por motivo torpe e mediante dissimulação, motivado pelo não pagamento de uma dívida que a vítima havia contraído com Cleusa, sua namorada, no valor de R$ 40.

Paulo foi morto a facadas, em casa, após marcar encontro com Cleusa. De acordo com a denúncia, Cleusa planejou o crime e ordenou que Sailson cometesse o assassinato.

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“O réu pratica crimes ostentando uma condição de matador, serial killer, manifestando satisfação pessoal em razão de tal condição, inclusive em entrevistas. Além disso, a personalidade do réu demanda resposta penal mais gravosa, já que premeditou o crime, se armando com uma faca e buscando informações sobre os locais frequentados pela vítima e as melhores condições para surpreendê-la”, destacou a magistrada, na sentença.

Em janeiro de 2021, Saílson foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão por outra morte: de Francisco Carlos Chagas. A sentença foi proferida pelo juiz Carlos Gustavo Vianna Direito, da 1ª Vara Criminal.

Em abril de 2018, ele já havia sido condenado também a 16 anos e seis meses de prisão por uma outra morte. A sentença foi confirmada, em outubro do mesmo ano, por desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, por conta de um recurso impetrado pela defesa.

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Saílson foi preso em um bar, em dezembro de 2014, junto com mais duas pessoas, pouco depois de matar uma mulher. Ao ser preso tinha 26 anos. Ele disse à polícia, na ocasião, ter sido o responsável por 43 assassinatos, ocorridos num período de nove anos, e que teria ainda uma lista com nomes de pessoas marcadas para morrer.

A Polícia Civil investigou a série de crimes supostamente praticada por Saílson e considerou o número exagerado. Ele foi apontado como tendo participado de pelo menos seis assassinatos e quatro tentativas de homicídio.

Todos os crimes ocorreram em Nova Iguaçu, nos bairros de Santa Rita e Corumbá.

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