Japeri: Academia da Saúde reúne conscientização, fé e motivação para vencer os desafios da saúde mental

No ‘Janeiro Branco’ da Academia da Saúde, equipe e usuários fizeram uma ação diferenciada: uniram conscientização, fé e motivação para vencer os desafios da saúde mental. O encontro que aconteceu nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, (26), no bairro São Jorge, também contou com uma ação solidária de recolhimento de alimentos.

“Eles estão na melhor idade, tem nesse espaço uma extensão das suas famílias, onde a convivência saudável, o acolhimento diário, os atendimentos em saúde e as ações de entretenimento fazem parte de um cuidado com a manutenção da saúde mental. Mas, precisamos muni-los de informações que se propaguem nos bairros para que todos entendam que cuidar da mente é essencial para Viver com Saúde, por isso esse é o lema do nosso trabalho na Academia”, disse a gestora Fabiana Oliveira.

Nas dinâmicas realizadas, muitas frases davam dicas de como manter uma saúde mental saudável. E os usuários escolheram as que espelhavam suas realidades. Foi o que fez o casal José Tavares Sobrinho e Rosa Maria Tavares. “Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física. Cuide-se!”, apontou Maria, ao lado do marido que usava uma camiseta branca com um outro apelo importante para o bem-estar mental, a paz. 

Já a moradora do bairro São João, Rosimar Batista do Nascimento, preferiu dar um recado coletivo e provocou com uma pergunta reflexiva. “Quando o assunto é saúde mental, o que você faz para cuidar da sua?”. Segundo ela, as pessoas precisam cuidar da mente e sorrir, porque viver com saúde é um presente. E fez questão de dar um outro recado, “Reflita um pouco… Pedir ajuda é ter força”. 

O evento teve ainda, dinâmicas com bambolês, roda de conversa, bate-papo sobre os benefícios de cuidar da saúde mental com o médico geriatra, João Paulo Reina e como não podia faltar,  muita música e muita dança. 

Para o professor de ritmos, José Eduardo, o momento de maior emoção do evento foi marcado pelo mais simples dos movimentos, o de dar as mãos. “Independentemente da religião, da posição e do momento de cada um, estavam todos unidos pelas mãos. Esse simples gesto que representa apoio, companhia e acolhimento”, disse o mestre. 

E o grupo cantou numa só voz, ‘Estava cansado, sem forças, desanimado, decidido a largar tudo e parar. Deus conhece tua estrutura, sabe o que está fazendo, mesmo que seja difícil, não pares, Ele está vendo’. “Somos esse ‘Ele’, que está vendo e temos que perceber o outro, amparar e agir para curar o pior dos males, as dores mentais”, finalizou o professor. 

Os participantes organizaram também o recolhimento de alimentos não perecíveis para a montagem de cestas básicas e apoio a usuários em vulnerabilidade social. “Tivemos tudo num só dia, tudo que faz bem para o corpo e a mente. Informações em saúde, brincadeiras, conscientização, união, demonstração de fé e solidariedade. A função social desse lugar se cumpre mais uma vez”, finalizou a gestora Fabiana, visivelmente emocionada.

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