Governo do Estado leva alunos para participarem de oficinas no Museu Pretos Novos

Mais de 30 estudantes do ensino médio aprenderam sobre o jongo, dança africana bastante forte no Rio de Janeiro
Aprendendo na prática. Foi assim que os alunos do ensino médio do Colégio Estadual Souza Aguiar, no centro da capital, conheceram sobre o jongo, um ritmo de origem africana que ganhou bastante força nos últimos anos no Rio de Janeiro.
O objetivo é aprofundar os jovens na luta antirracista, e que eles aprendam, de forma lúdica, sobre o passado e sobre os direitos que o povo negro possui. Em parceria com a Secretaria de Educação, a Coordenação de Educação em Direitos Humanos, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, reuniu cerca de 30 alunos do ensino médio para uma visita ao Museu dos Pretos Novos.
“A parceria entre as secretarias e o Instituto Pretos Novos é de suma importância para valorizar não só uma educação antirracista no Estado, mas também o resgate e preservação à memória da cultura africana e das violações de direitos cometidas contra o povo negro, como importante medida de não repetição”, disse Alessandra Werner, Superintendente de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.
A ideia é que não só os alunos estaduais participem, mas também outros grupos assistidos pela Secretaria, como idosos e jovens aprendizes da Fundação para Infância e Adolescência (FIA). Além das oficinas, o órgão pretende levar esses grupos para participarem do Circuito Herança Africana, que é promovido pelo Museu.
“Eu estou gostando bastante do passeio. O que mais gostei foi do jongo, onde eles explicam como são produzidos os tambores. Viria novamente”, disse o estudante Marcelo Gonçalves, de 19 anos.

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