Galpão das Artes da Comlurb abre exposição de obras feitas com galhos e troncos

As obras são feitas com madeiras provenientes da poda de galhos e de troncos – Prefeitura do Rio

Em homenagem ao Dia do Gari, o Galpão das Artes Urbanas da Comlurb, na Gávea, inaugura, nesta terça-feira (16/5), uma exposição sustentável de obras feitas por empregados da companhia com madeiras provenientes da poda de galhos e de troncos retirados pelo serviço de manejo arbóreo da cidade. A exposição tem o objetivo de homenagear todos os garis no seu dia, especialmente os que estendem suas atribuições – de cuidar da limpeza da cidade – em busca de soluções sustentáveis e artísticas, contribuindo para a diminuição de resíduos nos aterros e consequente preservação do meio ambiente.

Entre as peças criadas pelos garis da Oficina de Troncos do Catiri, em Bangu, destacam-se a Poltrona Ecológica, reaproveitamento de um grande galho de jequitibá que se desprendeu durante ventania e caiu na Rua Marquês de São Vicente, na Gávea; o Trono Sustentável, feita de um tronco de amendoeira removido após queda; O Garizinho – escultura em formato de gari a partir de um tronco de pinheiro caído na cidade; a Mão, cadeira em formato de grande mão aberta; além de um rústico banco de jardim feito com tábuas de reaproveitamento do tronco de amendoeira destocado. Fazem parte da equipe do entalhe de madeira da Oficina de Troncos: Carlos Eduardo, Felipe Matias, Gilberto, Rogério, Joilson, Marcos Rogério e Jefferson.Da Usina do Caju. O  funcionário Fernando Paiva de Souza preparou duas obras: uma bela mesa de centro com tampo de corte horizontal de um tronco, e a escultura de um violino alegórico.

O reaproveitamento de troncos e grandes galhos de árvores retirados das operações de manejo de árvores ou quedas na cidade é feito na Oficina de Troncos da Comlurb, no Catiri, em Bangu. No local, garis e empregados em outras atividades com tendências artísticas transformam o material, que antes era destinado ao Centro de Tratamento de Resíduos, CTR-Rio, em Seropédica, em peças de mobiliário, como mesas, bancos, pergolatos, caminhos de bolacha e brinquedos, utilizados em praças e parques da cidade.

Já os restos de podas são aproveitados no EcoParque do Caju para produção do composto orgânico Fertilub, usado tanto na regeneração de solos, como em substrato para viveiros de mudas e insumo do  programa de criação de hortas urbanas (Hortas Cariocas), como também para a manutenção de praças e jardins da cidade. O reaproveitamento da matéria orgânica contida nos resíduos de poda constitui opção ambientalmente adequada, com muitas vantagens sobre os fertilizantes químicos.

 

Serviço:

Exposição: Expo Gari – Obras com madeiras, galhos e troncos reaproveitados do serviço de podas

Abertura: 16 de maio

De:  17/5 a 30/7

Visitação: dias úteis, das 9h às 16h

Local: Galpão das Artes Urbanas Helio G. Pellegrino/ Comlurb

Endereço : Av. Padre Leonel Franca s/nº Gávea

(sob o Viaduto Lagoa-Barra, em frente ao Planetário da Cidade )

Entrada gratuita

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *