Dia da Habitação tem 130 atendimentos no Parque Madureira

Evento tem show da Orquestra Camerata Jovem do Rio de Janeiro, brinquedos para crianças, inscrições para o Minha Casa, Minha Vida, vacinação e cadastro de emprego

Cerca de 500 pessoas passaram pela Arena Fernando Torres neste domingo, no Parque Madureira, para participar dos festejos pelo Dia da Habitação, organizado pela Secretaria Municipal de Habitação. Enquanto as crianças brincavam no pula pula e em brinquedos infláveis, os pais puderam se inscrever no programa Minha Casa Minha Vida, se vacinarem contra Covid e Influenza ou se cadastrarem para vagas de trabalho. Ao todo, 130 atendimentos foram feitos pelas secretarias.

Eloy Neto, ambulante de 38 anos, morador de Oswaldo Cruz e pai de 2 filhos, foi se inscrever pela primeira vez no Minha Casa, Minha Vida. Ele contou que foi rápido e fácil, e aproveitou para tomar sua dose de reforço da vacina da Covid na tenda da Secretaria Municipal de Saúde.

Valéria Lourenço, de 58 anos, trouxe sua filha, Valentina, de 9 anos, porque a pequena pediu para ir no evento. Moradoras de Rocha Miranda, as duas vieram aproveitar o dia, participaram do jogo do MCMV, ganharam a caneca especial do Dia da Habitação e Valentina correu logo para ir no pula-pula e no escorregador.

Em uma integração entre Secretaria Municipal de Trabalho e Renda e a Coordenadoria de Inclusão, um atendimento da SMTE foi feito em parceria com o intérprete de LIBRAS, Paulo Mousinho. O casal Vera Lucia, de 36 anos, e Maria da Conceição Cabral, 34, é deficiente auditivo e achou a experiência muito inclusiva. As moradoras de Coelho Neto pegarem seus cordões de girassol – item utilizado para identificar deficiências não visíveis, e também puderam buscar vagas de emprego.

Ainda dentro da experiência imersiva, muitas pessoas puderam sentir na pele o uso de cadeira de rodas e a limitação de visão. Mylena Brito, de 22 anos, moradora de Rocha Miranda, veio trabalhar na Saúde e aproveitou para fazer a experiência. “A gente não imagina o tanto que o outro passa”, contou.

Monique Rocha, 43 anos e moradora da Babilônia, no Leme, refletiu: “É entender como é se colocar no lugar dos outros”. Paloma dos Santos, 23 anos, moradora da Cidade Nova falou que vê essa dificuldade no dia a dia do seu bairro, mas que a experiência te ajuda a ver além. Giselle Mestre, de 32 anos e moradora de Santa Teresa, também relatou que as dificuldades são imensas, e que só percebemos quando passamos pelo mesmo.

O secretário Patrick Corrêa ficou satisfeito com os números do balanço final e, ao lado dos movimentos sociais presentes à festa, ressaltou a missão que recebeu do prefeito Eduardo Paes. “Ele foi muito claro: Patrick, não meça esforços para encontrar terrenos. Cadastramos empreendimentos capazes de gerar 2.830 unidades habitacionais”, afirmou.  “A esperança voltou”.

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