8 de setembro de 2024

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Cedae é medalha de ouro em inventários de gases de efeito estufa

A Cedae é medalha de ouro na contabilização das emissões de gases causadores do efeito estufa. A Companhia recebeu, no Registro Público de Emissões (RPE), o Selo Ouro pelos Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) dos sistemas Guandu-Lameirão e Imunana-Laranjal, relativos a 2023.

O RPE é uma plataforma online mantida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) que abriga mais de 4 mil inventários de empresas sediadas no Brasil, a maior base de dados sobre o tema na América Latina. A plataforma qualifica os inventários em Bronze (parciais), Prata (completos) e Ouro (completos e auditados por organismo verificador acreditado pelo Inmetro). Os dados de 2024, referentes ao ano de 2023, devem ser publicados na plataforma no próximo dia 21 de agosto.

– A elaboração dos inventários é a base para gestão dos gases.  Primeiro a empresa precisa conhecer o que emite, para depois propor ações que reduzam as emissões. A Cedae agora trabalha para adotar um inventário corporativo, abrangendo todas as unidades. Com isso, poderemos adotar medidas para reduzir cada vez mais as emissões da Companhia – explica a chefe de Departamento de Meio Ambiente da Diretoria de Saneamento e Grande Operação (DSG) da Cedae, Alessandra Ribeiro.

Entre as metas do setor também está a elaboração de um Plano de Mitigação e Compensação de Gases de Efeito Estufa, que vai prever ações de remoção de gases GEE, como o replantio de áreas degradadas.

– O acompanhamento das emissões de maneira sistemática e integrada aos processos da empresa é uma ação essencial no combate às mudanças climáticas do planeta – diz Alessandra.

Para ser reconhecido e incluído no RPE, o inventário deve ser feito com base em regras e protocolos reconhecidos internacionalmente. Em 2022,  a Cedae aderiu ao Programa Brasileiro GHG (sigla para “gases de efeito estufa” em inglês) Protocol (PBGHGP), que tem reconhecimento internacional e estabelece os critérios de publicação dos inventários de emissão de gases.

A Companhia já contratava consultoria para a realização de inventários de seus sistemas, mas deu um passo adiante e formou equipe própria para fazer a medição, com profissionais do Departamento de Meio Ambiente e das unidades de produção avaliadas.

Como funciona a medição

Para a elaboração do inventário, são medidas as emissões dos gases definidos no Protocolo de Kyoto (acordo internacional de 1997 para a redução das emissões) como potenciais causadores de aquecimento global ao longo de toda a cadeia produtiva da empresa, de 1º de janeiro até 31 de dezembro.

O PBGHGP define três “escopos” para os inventários: emissões diretas de fontes próprias ou controladas pela organização (no caso da Cedae, compressores de ar, geradores de eletricidade, combustíveis, extintores, soldas, ar-condicionado etc.); emissões indiretas da geração de energia elétrica e/ou térmica comprada; e emissões indiretas (resíduos gerados nas operações, transporte e distribuição de produtos e resíduos, deslocamento e viagens de funcionários etc.).

Depois de aderir ao PBGHGP, a Cedae apresentou os inventários dos anos anteriores de forma “retroativa” e contratou um organismo verificador para auditar cada um deles. A Companhia obteve a certificação máxima para todos os inventários publicados, totalizando oito Selos Ouro no período de 2020 a 2023, um para cada unidade de tratamento.

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