Candida auris: brasileiros infectados por superfungo seguem internados; entenda

Microrganismo é motivo de alerta para autoridades de saúde; expectativa de vida pode chegar a 90 dias

O superfungo Candida aurisidentificado em três pessoas em um intervalo de menos de duas semanas em Pernambuco, fez com que a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) intensificasse o protocolo de vigilância hospitalar. Ao GLOBO, José Lancart de Lima, diretor geral de informações epidemiológicas do órgão, informou que os pacientes internados com a doença seguem estáveis.

— Nenhum deles procurou atendimento por apresentar algum sintoma associado ao fungo. Eles já tinham alguma comorbidade, foram ao hospital e acabaram descobrindo. Mas, até o momento, todos seguem estáveis. Quando estiverem em condições de alta, serão liberados — ressaltou Lima. — Não há confirmação de óbito. Seguimos vigilantes para garantir que os casos sejam restritos aos já identificados.

Entenda a cronologia

  • O primeiro paciente diagnosticado com Candida auris em Pernambuco neste mês foi um homem de 48 anos. O caso foi confirmado no dia 11 de maio e, desde então, ele permanece internado no Hospital Miguel Arraes, em Paulista;
  • Em 14 de maio, um homem de 77 anos também recebeu o diagnóstico. Ele está internado no Hospital Tricentenário, em Olinda;
  • Nesta segunda-feira, 22, o cenário levou a SES-PE a suspender novos atendimentos no Hospital Miguel Arraes, onde o primeiro paciente foi identificado, para evitar a disseminação do fungo;
  • Já no dia 23 de maio, foi confirmado mais um caso no Hospital Português, no Paissandu, área central de Recife. O paciente é um homem de 66 anos.

O que se sabe

Além do Brasil, o microrganismo tem motivado alertas das autoridades de saúde nos Estados Unidos. Resistente aos antifúngicos comuns, a Candida auris apresenta alta taxa de letalidade. Estimativas apontam que de 30% a 60% dos contaminados morrem em decorrência da doença. Apesar disso, Lima destacou que o fungo não é uma ameaça ao público geral. Os riscos, afirmou, são maiores quando pacientes têm comorbidades ou precisam realizar procedimentos invasivos.

— Nenhum deles procurou atendimento por apresentar algum sintoma associado ao fungo. Eles já tinham alguma comorbidade, foram ao hospital e acabaram descobrindo. Mas, até o momento, todos seguem estáveis. Quando estiverem em condições de alta, serão liberados — ressaltou Lima. — Não há confirmação de óbito. Seguimos vigilantes para garantir que os casos sejam restritos aos já identificados.

Entenda a cronologia

  • O primeiro paciente diagnosticado com Candida auris em Pernambuco neste mês foi um homem de 48 anos. O caso foi confirmado no dia 11 de maio e, desde então, ele permanece internado no Hospital Miguel Arraes, em Paulista;
  • Em 14 de maio, um homem de 77 anos também recebeu o diagnóstico. Ele está internado no Hospital Tricentenário, em Olinda;
  • Nesta segunda-feira, 22, o cenário levou a SES-PE a suspender novos atendimentos no Hospital Miguel Arraes, onde o primeiro paciente foi identificado, para evitar a disseminação do fungo;
  • Já no dia 23 de maio, foi confirmado mais um caso no Hospital Português, no Paissandu, área central de Recife. O paciente é um homem de 66 anos.

O que se sabe

Além do Brasil, o microrganismo tem motivado alertas das autoridades de saúde nos Estados Unidos. Resistente aos antifúngicos comuns, a Candida auris apresenta alta taxa de letalidade. Estimativas apontam que de 30% a 60% dos contaminados morrem em decorrência da doença. Apesar disso, Lima destacou que o fungo não é uma ameaça ao público geral. Os riscos, afirmou, são maiores quando pacientes têm comorbidades ou precisam realizar procedimentos invasivos.

— Isso pode ser uma porta de entrada para a infecção sistêmica. É o caso de pacientes que estão em ventilação mecânica ou fazem hemodiálise, por exemplo — esclareceu. — A principal via de comunicação é um contato prolongado com superfícies contaminadas. Não é o caso de contatos rápidos, como um aperto de mão. Geralmente, o fungo coloniza a superfície da pele dos indivíduos. Se ele se encontra apenas na parte externa do corpo, não há complicações.

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