22 de setembro de 2025
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“Brasil é um dos principais players mundiais e oferece bons projetos para investidores”, afirma Silvio Costa Filho

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou, nesta segunda-feira (22), os investimentos da pasta durante o Macro Day, evento realizado pela BTG Pactual em São Paulo. Ao lado de empresários, investidores, especialistas e autoridades, Costa Filho falou no painel “Os Caminhos para o Desenvolvimento da Infraestrutura” sobre os avanços do Brasil.

Segundo o ministro, o país é hoje um dos principais players mundiais e oferece segurança jurídica, institucional e bons projetos para os investidores e destacou o ano de 2024 como o mais importante da história das concessões no Brasil, considerado essencial para o desenvolvimento do país. “Em 2024, o Brasil registrou o maior volume de movimentação de cargas de sua história, com 1,3 bilhão de toneladas, além de crescimento de quase 5% nas operações gerais e mais de 18% no transporte de contêineres. Hoje, estamos vendo que o mundo, cada vez mais, procura o Brasil para investimentos no agronegócio, na proteína animal, minério de ferro, além de operações como fertilizantes. Nunca estive tão confiante com o momento que estamos vivendo no setor portuário brasileiro”, ressaltou.

Durante o evento, ele também comemorou o anúncio da Latam que, nesta segunda-feira, informou a compra de até 74 novos aviões, medida que deve ampliar rotas, criar novos destinos e intensificar a integração com a América do Sul. “O Governo está trabalhando muito para o fortalecimento da aviação, desde as concessões até a ampliação do turismo de negócios e de lazer, sobretudo com um olhar regional. A cada quatro turistas que chegam a uma cidade, temos uma oportunidade de emprego gerada”, afirmou.

Carteira de concessões

Costa Filho destacou ainda a importância do leilão do Tecon Santos 10, no Porto de Santos, que deve dobrar a capacidade de movimentação de contêineres. E a expectativa de realizar esse leilão no mês de dezembro, na sede B3. E ressaltou que o Governo Federal prevê mais de R$ 20 bilhões em investimentos no Porto de Santos até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo obras como o Túnel de Santos e a ampliação do canal de acesso, ambas avaliadas em mais de R$ 6 bilhões cada.

O ministro também defendeu a ampliação da agenda de concessões no setor hidroviário, área considerada estratégica para reduzir custos logísticos, e convidou os empresários a conhecerem a carteira da infraestrutura nacional. “Estou à disposição para apresentar a carteira de leilões que nós teremos para os próximos dois anos. É importante ter um olhar atento para esses leilões na área de fertilizante. Com o crescimento do agronegócio brasileiro, tem muitas boas oportunidades”, enfatizou.

A primeira concessão será da hidrovia do Paraguai, voltada à operação de minério na América do Sul. Em seguida, o governo pretende avançar com as hidrovias do Tocantins, São Francisco e MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Paraíba), todas voltadas ao escoamento da produção agrícola. “Rodovia, ferrovia e hidrovia juntas vão reduzir em quase 40% o custo das operações no Brasil. Isso significa ampliar cada vez mais a competitividade nacional. Temos uma grande oportunidade de investimentos nessa área e estou muito confiante com o momento que estamos vivendo”, completou.

Ainda sobre a aviação, Costa Filho destacou o esforço do ministério para estruturar e fortalecer o setor. “É uma prioridade nossa, desde o primeiro momento, fortalecer as concessões no Brasil”, pontuou. E citou obras de infraestrutura que estão em andamento. “Estamos avançando bem na área aeroportuária. Anunciamos investimentos no Aeroporto de Congonhas, no valor de R$ 2 bilhões pela Aena. Resolvemos, ao lado do TCU, a situação de Viracopos. Guarulhos vai receber investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão e lançamos o programa Investe + Aeroportos, que dialoga com o parque aeroportuário brasileiro. Hoje, cada aeroporto não é apenas um hub de origem e destino para passageiros, mas um polo estratégico para o desenvolvimento econômico do país”.

 

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