Bailinho infantil para cuidar da saúde em Mesquita

Clínica da Família Cosmorama teve tarde de brincadeiras e lanche direcionada aos pacientes mirins

O clima de carnaval tomou conta da Clínica da Família Cosmorama na tarde da última quarta-feira, dia 15. Na data, profissionais da unidade organizaram um bailinho infantil que divertiu e, ao mesmo tempo, cuidou de muitos pacientes mirins cadastrados ali. Enquanto alegravam o público com música, guloseimas e confetes, funcionários do local aproveitaram para atualizar as fichas e o caderno de vacinação das crianças participantes.

“Para muita gente, cuidar da saúde soa como algo ruim ou que está diretamente ligado a uma doença. O que a gente quer é justamente mostrar que cuidar da saúde também pode significar brincar, aprender, interagir e, consequentemente, tudo isso resultar em momentos de lazer e diversão. Desta vez foi com crianças, mas já adotamos essa estratégia com outros públicos”, aponta a enfermeira Rita Pinho, gestora da unidade, que organizou celebrações na mesma linha direcionadas às pessoas da terceira idade no ano passado.

A ideia agradou não só as crianças, mas também os pais delas. Morador da Vila Emil há cinco anos, Gilberto Carlos Serra é pai de Isadora, de 4 anos. Ele não sabia do bailinho, mas já tinha consulta de rotina marcada para a filha nesta data e, ao chegar lá, se encantou com a iniciativa.

“Aproveitaram para verificar a caderneta de vacinação dessas crianças e essa é uma medida muito importante. Até pela falta de tempo, acredito que haja pais que acabam deixando de vacinar seus filhos e, depois, esquecem. Qualquer ideia que surja para atrair a atenção da gente, que frequenta a clínica, será sempre bem-vinda”, avalia Gilberto.

A preocupação de Rita Pinho com o público infantil não é à toa. Afinal, só na Clínica da Família Cosmorama, há 2.528 pacientes cadastrados entre zero e 12 anos de idade. “A gente sabe que há crianças que acham que uma ida à clínica significa levar injeção ou tomar remédio com gosto ruim. A gente está tentando mostrar que a unidade de saúde é um lugar de cuidado e isso envolve também ter momentos de alegria e descontração”, defende.

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