Wolff acha que Verstappen prefere seguir na RBR do que ir para Mercedes

A ida de Lewis Hamilton para a Ferrari em 2025 abriu uma lacuna na Mercedes que já tem gerado rumores ainda neste início de temporada 2024. Quem surgiu como potencial candidato foi Max Verstappen, que seria motivado por uma crise entre o chefe da RBR, Christian Horner, e o pai do tricampeão, o ex-F1 Jos Verstappen. A Mercedes, porém, não crê que possa atrair o holandês.

– O piloto sempre vai escolher o carro mais rápido. É fundamentalmente sobre isso. No momento, a RBR é a mais rápida, então essa obviamente será a prioridade – opinou o chefe Toto Wolff, questionado sobre o assunto após o GP do Bahrein no último sábado.

 

Seu chefe, Christian Horner, foi investigado e inocentado da acusação de comportamento sexual com uma funcionária. Capturas de tela com dezenas de mensagens que teriam sido endereçadas pelo britânico à colaboradora chegaram a ser enviadas para diversos jornalistas no Bahrein, na última quinta-feira.

Segundo o jornal holandês “De Telegraaf”, o presidente da Federação Internacional do Automobilismo (FIA), Mohammed ben Sulayem, pediu a Verstappen que apoiasse Horner publicamente no Bahrein; o piloto, porém, negou.

Ainda no Circuito de Sakhir, Jos Verstappen, pai de Max, chegou a declarar que a permanência de Horner na chefia do time seis vezes campeão da F1 poderia causar uma “racha” na equipe.

Por ora, Verstappen segue compromissado com a RBR até 2028. A Mercedes, por outro lado, evitar dar nomes – mas trabalha para viabilizar o piloto de sua Academia, Andrea Kimi Antonelli, à vaga de Hamilton. O italiano de 17 anos estreou neste fim de semana na Fórmula 2, com a Prema; foi 14º na corrida sprint e décimo na corrida 2.

– Eu quase sempre me dou mal por falar demais, então vamos ver o desenrolar das próximas corridas. Não tenho pressa para tomarmos uma decisão sobre os pilotos. Lewis me deixou com pressa mas, desta vez, vou ter calma e avaliar o mercado – garantiu Wolff.