Venda do Maracanã: projeto da Alerj mira o Flamengo e tem eleições de 2026 como pano de fundo
Segundo apurou o RJ2, inclusão do estádio em lista de imóveis a serem vendidos tem como um dos objetivos neutralizar jogada de Paes a favor de estádio próprio para o rubro-negro.
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O deputado Rodrigo Amorim e o presidente do Flamengo Luiz Eduardo Batista, o Bap, após reunião na Alerj —
A inclusão do Complexo do Maracanã no projeto de lei que lista imóveis a serem vendidos pelo Governo do Rio de Janeiro é tida por deputados como um primeiro passo para fazer do estádio um equipamento mais rentável aos cofres públicos. E, segundo apurou o RJ2, pode transformar o Maraca em um importante ativo eleitoral.
A lista foi aprovada pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) na última quarta-feira (22). O projeto ainda precisa ser votado no plenário da Alerj, onde poderá receber novas emendas. O objetivo das vendas é quitar dívidas do Rio com a União.
Presidente da CCJ, o deputado Rodrigo Amorim (União Brasil) afirmou que a ideia surgiu de uma reunião em que estavam presentes ele, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Batista, o Bap, o deputado Alexandre Knoploch (PL) e o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), pré-candidato ao Governo do Rio em 2026.
“Tivemos uma reunião recente inclusive com o presidente do Flamengo no gabinete do presidente Rodrigo Bacellar. E é fundamental que o Estado dê uma destinação (ao estádio)”, afirmou Amorim
Como fica a concessão?
Hoje, o Maracanã pertence ao governo e está concedido até 2044 para o consórcio Fla-Flu, uma parceria dos dois times. Questionado pela equipe de reportagem, o consórcio disse que o contrato será cumprido até o final.

