17 de outubro de 2025
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Trump sinaliza que Maduro ofereceu concessões para aliviar tensões com os EUA

Declaração foi feita após ser questionado sobre relatos de que autoridades venezuelanas teriam proposto conceder ao governo norte-americano participação majoritária nas reservas de petróleo e outros recursos minerais do país

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou nesta sexta-feira (17), que o governo venezuelano de Nicolás Maduro “ofereceu tudo” em negociações com Washington, ao tentar amenizar tensões com os Estados Unidos. Segundo o republicano, o líder venezuelano fez as concessões porque “não quer f**** com os Estados Unidos”. A declaração foi feita após ser questionado sobre relatos de que autoridades venezuelanas teriam proposto conceder ao governo norte-americano participação majoritária nas reservas de petróleo e outros recursos minerais do país.
Durante coletiva de imprensa, antes de uma reunião com o líder ucraniano, Volodimir Zelenski, Trump também comentou a situação na Ucrânia, afirmando que há “uma ótima chance” de encerrar a guerra e que “todos querem isso” – inclusive o presidente russo, Vladimir Putin.
Ele disse esperar que o conflito termine sem necessidade de uso de mísseis americanos. “Com sorte, encerraremos a guerra na Ucrânia sem precisar usar mísseis Tomahawks”, afirmou, acrescentando que “esperamos que a Ucrânia não precise deles. Nós é que precisamos”.
O presidente declarou ainda que a Índia “não comprará mais petróleo russo” e mencionou interesse em drones ucranianos. Sobre o presidente russo, Vladimir Putin, ele disse acreditar que ele “pode estar tentando ganhar tempo agora”.
O republicano comentou ainda uma proposta de construção de um túnel ligando a Rússia ao Alasca – “teremos de pensar sobre isso”, disse, antes de brincar com Zelenski: “Acho que ele não gostou da ideia.”
Já em tom crítico, Trump afirmou que a Espanha “não tem sido muito leal à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)” e “deveria ser repreendida”, após ter sido o único país a votar contra o aumento de gastos em defesa a 5% do PIB entre integrantes da aliança.

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