17 de novembro de 2025
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Trem do Hip-Hop agitou a Estação Ferroviária de Belford Roxo com muita música, break, grafite e cultura

O projeto “Trem do Hip Hop” sacudiu a galera no sábado (15/11), no Mercado Popular (camelódromo) da Estação Ferroviária de Belford Roxo. A iniciativa do Museu do Graffiti, em parceria com a Supervia e com o apoio da Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria Municipal de Cultura, atraiu diversos artistas e amantes da música que surgiu nos anos 70 em Nova Iorque (EUA), com todos os elementos que marcam a música de resistência das comunidades, como, rap (música), break (dança), grafite (arte visual) e DJing.

“Importante o município receber o Trem do Hip-Hop, já que nossa cidade culturalmente respira música e o rap, hip-hop, reggae, samba, entre outros ritmos são muito marcantes na história de Belford Roxo”, destacou o secretário municipal de Cultura, André Carvalho, ao lado dos secretários de Esporte e Lazer e Comunicação Social, Rodolfo Carvalho e Marcos Paulo Ribeiro Lopes, que também prestigiaram o evento.

Dia do Hip-Hop

O evento celebrou ainda o Dia do Hip-Hop, comemorado em 11 de novembro, e homenageou o artista belforroxense, Nino Rap, falecido em 2014, que integrava a banda de rap Nocaute, indicada ao Grammy Latino, em 2002.

“Parabéns ao prefeito Márcio Canella pelo incentivo à cultura e ao Hip-Hop e a grande receptividade do povo e da Secretaria Municipal de Cultura. Importante também essa homenagem ao Nino Rap que levou o nome de Belford Roxo para o Brasil e o mundo através da música”, destacou André Rongo, organizador do evento, ex-pichador e fundador do Museu do Graffiti.

Apresentações

A Exposição Arte Urbana Coletiva iniciou suas atividades na parte da manhã com o Trem do Hip Hop que partiu da Central do Brasil em direção a Belford Roxo. Durante o trajeto, os passageiros assistiram apresentações de Hip-Hop, transformando o trem em uma grande celebração da arte urbana, com muita música, arte e expressão urbana para dentro dos vagões e estações da rede ferroviária, com batalhas de DJs, grafitagem ao vivo, exposições de arte urbana e roda de conversa com escritores das comunidades.

“Muito importante valorizarmos o som do Hip-Hop que é a voz das comunidades através das músicas, danças e o break”, ressaltou Clayton Tevez, que venceu a batalha de break dance do evento.

Clássicos do funk e do hip-hop animaram o público puxados pelos MCs Neném da Rocinha, Marcelo da Abolição, Silvinho da Pavuna, MV de Bel, Mano George, entre outros.

“Um grande evento aqui em Belford Roxo. Feliz de estar participando para mim que sou da Zona Sul carioca e percorre vários municípios em eventos de hip-hop”, disse a rapper AfroLady, moradora da Comunidade do Pavão Pavãozinho.

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