Suspeito de matar tenente-coronel da reserva é preso pela polícia
As polícias Militar e Civil prenderam, na manhã desta terça-feira (4), um suspeito da morte do tenente-coronel da PM Alexandre Magno Mousinho Barreto, de 53 anos. A vítima foi assassinada a pauladas no último sábado (2), em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. O corpo do oficial foi enterrado na tarde desta segunda (3).
O suspeito foi identificado como Robson Oliveira Rodrigues,conhecido como Robinho, de 47 anos. Nesta segunda, a 4ª Vara Criminal do Rio expediu um mandado de prisão temporária contra ele.
De acordo com investigadores, após o crime, Robinho fugiu para uma mata que fica nas proximidades do crime e ficou escondido lá. Nesta terça, quando saiu do esconderijo, foi preso pelos policiais — que o monitoravam — na Rua Cabiúna, perto do centro de Campo Grande .
Robinho foi levado para a 35ª DP (Campo Grande).
As primeiras informações eram que o tenente-coronel reformado tinha sido atacado ao apartar uma briga.
Mas, as investigações apontam para outra direção. O motivo teria sido a cobrança do pagamento pela compra de um carro. Barreto teria sido morto ao tentar cobrar a dívida e foi assassinado.
O oficial foi atingido na cabeça e não resistiu aos ferimentos. O agressor fugiu do local após o crime e desde então era procurado.
Barreto trabalhou na Polícia Militar por mais de 30 anos. A esposa do policial trabalha como perita no Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Grande. Ela estava de plantão quando foi avisada da morte do marido.
Nesta segunda, durante a despedida, os amigos do PM levaram ao Cemitério de Campo Grande o último cavalo montado pelo tenente-coronel, com as botas viradas para trás.
Após o enterro, a esposa do tenente-coronel fez um desabafo.
“Por favor, precisamos conseguir alguma informação sobre o paradeiro desse Robinho, aqui de Campo Grande. Ele é conhecido na área do Cantagalo, Estrada do Monteiro. Ele matou um pai de família, o avô da minha netinha, um policial exemplar que sempre ajudou todo mundo. A família está despedaçada”, afirmou a policial civil Carla de Sousa.