Suprema Corte dos Eua declara inconstitucionais políticas afirmativas em universidades dos EUA

A Suprema Corte dos Estados Unidos declarou, nesta quinta-feira (29), inconstituicionais as ações afirmativas usadas por universidades americanas para aumentar o número de alunos negros, hispânicos e outros grupos pouco representados entre os estudantes.

Os juízes decidiram a favor de um grupo chamado Students for Fair Admissions, fundado pelo ativista Edward Blum.

Os programas mais notórios são nas universidades de Harvard e da Carolina do Norte (UNC).

Harvard e a UNC disseram anteriormente que usam a raça como “apenas um fator entre vários dentro de uma série de avaliações” – permitidas sob precedentes anteriores da Suprema Corte – e que restringir sua consideração causaria uma queda significativa nas matrículas de alunos de grupos sub-representados.

Os críticos, que tentam derrubar essas políticas há décadas, argumentam que essas políticas são discriminatórias.

Muitos conservadores dos EUA e funcionários republicanos eleitos argumentaram que dar vantagens para qualquer um em uma disputa é inconstitucional, independentemente da motivação ou das circunstâncias.

Eles alegam ainda que na atual situação, estudantes brancos e asiáticos estariam “perdendo suas vagas” para candidatos que consideram menos qualificados.

O grupo do ativista Blum moveu processos em 2014 acusando a UNC de discriminar candidatos brancos e asiáticos-americanos e Harvard de preconceito contra candidatos asiático-americanos.

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