Sete líderes do Comando Vermelho são transferidos para presídios federais
Ao todo, eles somam mais de 428 anos de condenação
Sete presos que exercem liderança dentro do Comando Vermelho estão sendo transferidos, nesta quarta-feira (12), para presídios federais de segurança máxima. Todos estavam na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1, e foram levados sob forte esquema de segurança até o Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, de onde seguiram em uma aeronave da Polícia Federal.
A escolta é conduzida pelo Serviço de Operações Especiais (SOE), pelo Grupo de Intervenção Tática (GIT) e pela Divisão de Busca e Recaptura (Recap), todos grupamentos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Segundo o Governo do Estado, a medida ocorre após decisão da Vara de Execuções Penais (VEP). Os transferidos possuem condenações relacionadas ao tráfico de drogas e, juntos, somam 428 anos, 6 meses e 21 dias de condenação. Eles foram incluídos no sistema federal em cumprimento à Lei nº 11.671/2008, que regulamenta a transferência de presos de alta periculosidade.
“A transferência dessas lideranças criminosas reflete o nosso compromisso com o fortalecimento das políticas de segurança pública e com a adoção de medidas concretas para interromper a atuação de organizações criminosas a partir do sistema prisional. É uma ação estratégica para preservar a ordem pública e assegurar a tranquilidade da população fluminense”, afirmou o governador Cláudio Castro.
A secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel, explicou que a operação faz parte das medidas da Operação Contenção:
“A ação é conduzida de forma técnica e integrada pela Secretaria de Administração Penitenciária, garantindo o equilíbrio do sistema prisional e a segurança da população fluminense. Essa integração das forças de segurança é fundamental para preservar a estabilidade do sistema e reforçar a presença do Estado”, destacou a secretária Maria Rosa Nebel.
Saiba quem são os presos transferidos e suas condenações.
•Roberto de Souza Brito, “Irmão Metralha” – 50 anos, 2 meses e 20 dias. Ele faz parte do comando do tráfico de drogas do Complexo do Alemão, na Zona Norte.

